segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Auto perdão - Caridade consigo mesmo

Para trabalhar o tema Caridade consigo mesmo/Auto perdão, adaptamos a história "A família de tico-ticos".

Era uma vez uma família de sabiás: o pai, a mãe e três filhinhos, que moravam em um lindo ninho, no alto de uma árvore do bosque. Um dia, o pai sabiá chegou com uma triste noticia para a família.
 - Soube no bosque - disse ele - que irão derrubar as árvores dessa parte do bosque para a passagem de uma estrada bem larga.
 - Assim sendo, - disse mãe sabiá - temos de nos mudar, e imediatamente!
Logo, todos começaram a arrumar suas coisas: o pai juntou as palhas do ninho, a mãe os grãozinhos, e os filhinhos, de um lado para outro, também ajudavam a guardar as coisas da família.
No dia seguinte, de manhãzinha, a família partiu a procura de outro lugar onde pudesse fazer um novo ninho. E procuraram, procuraram, procuraram. Olharam bem de cima para ver se achavam alguma árvore vazia, mas nada! Nenhuma arvorezinha sequer! Tudo ocupado!
Já estavam cansados de tanto procurar e preocupados, pois começava a anoitecer, quando viram, num cantinho afastado, um tronco abandonado. O pai foi na frente e a mãe com os filhos vieram atrás, curiosos para olhar o local. Quando se aproximaram, chegaram bem pertinho e viram uma aranha tecendo suas teias.
- Como está, dona Aranha? - falou o pai sabiá.
- Bem, obrigada, desejam alguma coisa? – perguntou ela, meio desconfiada.
- Sim, - respondeu a mãe – estamos procurando uma árvore onde fazer o nosso ninho. Meu marido soube, no bosque... (e começou a contar o porquê da procura de outro lugar para morar). Enquanto isso, o pai sabiá e os pequenos voavam em volta do tronco, piando, piando.
- Como ficaria bom nosso ninho aqui, que bom se pudéssemos fazê-lo bem aqui neste lugar. Será que a senhora, dona Aranha, se importaria se fizéssemos a nossa casa aqui? - Perguntou a mãe
- Seria tão bom! - acrescentaram todos ao mesmo tempo.
- Vocês me desculpem, mas e não gosto de sabiá, vocês fazem muito barulho quando dormem, piam muito...
- Mas, dona Aranha – disse a mãe sabiá – este é o único lugar que encontramos depois de muito procurar. Deixe–nos ficar, dona Aranha, eu sei que a senhora não é má. Prometemos que não vamos atrapalhá-la, nem sequer tocar num só fio de sua teia. Deixe-nos ficar, ao menos por essa noite, por favor!
- Não! Decididamente não! Eu não quero ninguém perto de mim. Quero ficar sozinha! Arranjem outro lugar, porque aqui não é possível! – concluiu a aranha.
E outra vez a família de sabiás saiu à procura de um lugar onde pudesse morar.
Algumas horas depois, já havia anoitecido, o tempo começou a mudar e uma forte chuva caiu. A aranha, não conseguia parar de pensar na família de sabiás. Será que eles haviam encontrado um lugar para se abrigar? Começou a ficar arrependida... Passou uma noite péssima, sem conseguir dormir, pensando nos filhotinhos molhados, com frio e poderiam até adoecer. Desejou que o tempo voltasse, mas agora era tarde, um enorme peso tomou conta de seu coração.
Dias e dias se passaram, dona aranha havia perdido a alegria, já não tecia sua teia como antes, o coração sempre apertado, lembrando da família de sabiás, imaginando o que poderia ter acontecido... Seu egoísmo poderia ter causado um grande mal àquela família. Sofria só de imaginar...
Uma noite, a coruja foi fazer uma visita, pois estava preocupada com a amiga, que andava triste, pelo tronco, sem vontade para nada. Ao saber que a aranha sentia muita culpa por ter agido de forma errada, informou que a solução era o perdão. A aranha surpresa, disse:
- Mas eu nem ao menos sei onde eles estão, como poderei pedir que me perdoem?
- Não, - disse a coruja – estou falando do auto perdão, que é você perdoar a si mesma, enquanto você não se perdoar, essa culpa vai ficar pesando em seu coração. Você já se arrependeu do que fez, aprendeu com o seu erro, agora falta se perdoar, só assim conseguirá se sentir melhor.
A aranha passou aquela noite pensando em tudo que a amiga coruja falou, fez uma linda prece e se perdoou. No dia seguinte, acordou se sentindo bem melhor.

Minha amiga Simone Catalão usou esse cenário para contar a história, veja como ficou lindo!



E fizemos aranhas com lã como atividade.




quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Amigo Oculto de Cartão - Encerramento

Eu tirei Maria Fernanda

Maria Fernanda me tirou

Carolina tirou Giovanna

João Vitor tirou Carolina

Cíntia tirou João Vitor

Giovanna tirou Cíntia

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Atividade O Caracol

Levar as figuras da música para que pintem, depois montar um painel com música em forma de história utilizando as figuras que eles coloriram.


















Colocamos a música para tocar, os evangelizandos cantaram e segurando os personagens, representaram a música.

Outra ideia, que foi usada pela companheira Deise Nunes, foi colar as figuras em uma luva feita de TNT (usando o contorno das mãos e colando as bordas) para que cantem e representem a música. 

Também usamos massinha de modelar para confeccionar os personagens da música. Cada um fez o personagem que achou mais fácil fazer e o que mais gostou.





O Caracol - personagens

Cada bichinho usado para contar a música, foi feito com material que seria descartado, mas que foram transformados em recurso didático.


O corpo do caracol foi feito com pedaços de espuma e a concha com retalhos de feltro.





A joaninha foi feita com um pote de fita isolante, sobras de EVA e a cabeça foi feita com um fuxico cheio de plumante e retalho de feltro preto.
  



O grilo foi feito com rolo de papel toalha, as patas traseiras com um arame que antes era o caule de uma flor, as patas dianteiras com cabos de pimentas artificiais e as antenas com um pedaço de fio verde.




A cigarra foi feita com rolo de papel higiênico, bolinha de isopor, retalhos de EVA e um pedaço de acetato listrado para as asas. Usei miçangas e pistilo para dar um toque especial. 





O vagalume foi feito com um rolo de papel higiênico, uma tampa de desodorante, palitos de sorvete para as patas, retalhos de feltro e tule. Dentro do corpo, coloquei uma lanterna e deixei o botão exposto nas costas dele, assim pude acender e apagar e fez o maior sucesso. As antenas foram feitas com pistilo.






A formiga foi feita com bolas de isopor de tamanos diferente, encapadas com retalhos de tecido e palitos de churrasco. O detalhe da cabeça é uma sépala que usei para fixar a antena feita com um pedaço de naylon preto.




O Caracol - Música



Contar a letra da música como se fosse uma história, utilizando os animais para a contação da história.

O caracol viu a joaninha
A joaninha voando
O caracol falou: eu não posso voar

O caracol viu o grilo
O grilo pulando
O caracol falou: eu não posso pular

O caracol viu a cigarra
A cigarra cantora
O caracol falou: eu não posso cantar

O caracol viu o vaga-lume
O vaga-lume iluminado
O caracol falou: eu não posso iluminar

O caracol viu a formiga
A formiga ligeira
O caracol falou: eu não sou ligeiro assim

- Mas vejam só! – Falou o caracol
- Eu tenho casa pra morar
E uma família para amar
Eu tenho um lar
E uma família para amar

Pedir aos evangelizandos que contem o que aconteceu na história.

Perguntar o que eles entenderam.


Explicar que o caracol observou que os outros animais podiam fazer coisas que ele não podia fazer, mas observou também que ele tinha algo muito valioso, que era sua casa, sua família e seu lar. Deus criou cada um de nós ESPECIAL, cada um de nós tem um jeito de ser, tem um talento, uma habilidade, possui algo que nós faz ser únicos e devemos nos aceitar como somos, sem desejar ser como o outro, sem desejar ter o que o outro tem e principalmente, Deus nos deu a família perfeita, que vai nos ajudar a progredir mais rápido. 

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Não somos todos iguais

Levar o desenho de um aquário e fixar na parede.
Entregar a cada evangelizando um peixe. Colocando à disposição deles lápis de cor, giz de cera, pedaços de papeis coloridos, tesoura, cola, etc. Pedir que decorem seu peixe como desejarem. Assim que terminarem, recortar e fixar cada peixinho no aquário.
Após todos fixados, perguntar se todos os peixinhos são iguais? Por que são diferentes?
Deixe-os à vontade para falar sobre as diferenças. Questionar se existe uma pessoa no mundo que seja exatamente igual a outra? Mesmo os irmãos gêmeos, eles são exatamente iguais? Como seria o mundo se todas as pessoas fossem exatamente iguais? Ouvir as respostas, explicar que Deus criou todos os espíritos iguais, simples e ignorantes, mas ao mesmo tempo, fez cada um de nós únicos, pois só existe um de nós. Dialogar, incentivando-os a perceberem que seria muito sem graça se todos fossem iguais.
Existem diferenças entre as pessoas que conseguimos perceber só de olhar para elas. Citar as diferenças dando exemplos: cor da pele, do cabelo, dos olhos, altura, peso, tipo de cabelo, o jeito de ser de cada um mais alegres, mais agitados, mais calados, mais falantes, mais carinhosos, o tipo de roupa e sapato que usam, as cores das roupas, etc.


Existem diferenças que só percebemos quando conhecemos melhor as pessoas como o tipo de livro que gostam de ler, o tipo de música que gostam de ouvir, os filmes que gostam de assistir. Conversar pedindo que falem um pouco do que gostam.


O que o aquário representa? Quem são os peixinhos? O aquário é o mundo e nós somos os peixinhos.
Deus nos deu a oportunidade de reencarnar na Terra, junto com uma porção de outros espíritos que são bem diferentes de nós, por isso devemos respeitar as diferenças, permitindo que sejamos nós mesmos, sem nos compararmos com ninguém. Temos que nos conhecer e nos comparar com nós mesmos, ver como éramos ano passado e como somos hoje, o que já conseguimos mudar em nós, o quanto mudamos para melhor.
Cada um de nós é único no mundo, cada um de nós é especial, fomos criados por DEUS e temos que nos amar como somos, gostar de tudo que temos de diferente. Pois ser diferente é muito bom!

Passando o anel - A Descoberta da Joaninha

Após contar a história "A Descoberta da Joaninha", fizemos a brincadeira de passar o anel. Cada evangelizando recebeu um cordão feito de barbante e canudos, com um coração contendo uma virtude. Quem recebia o anel, entregava seu cordão para quem adivinhou que o anel estava com ele, fazendo assim até que todos tivessem recebido o anel, entregado seu cordão para alguém e recebido outro cordão. 




Atividade A Descoberta da Joaninha

Duas sugestões de atividades:

Primeira: Colorir a joaninha.



Segunda: Confeccionar as joaninhas reaproveitando CDs, usando papel colorido para as partes que formam a joaninha.









Figuras da história “A Descoberta da Joaninha”

Essas figuras foram usadas para contar a história. Imprimi e depois pintei e montei o cenário. A história foi contada colando os personagens no cenário enquanto narrava os fatos e os enfeites da joaninha foram colado com fita crepe, para poder emprestar para as amigas.