Apresentamos o desenho de uma
paisagem bem simples, com uma árvore, algumas flores e borboletas, usamos cores
bem fortes para colorir. Mostramos o desenho e pedimos aos evangelizandos que observassem
bem por dois minutos, pois teriam que desenhar a mesma paisagem exatamente igual
ao desenho apresentado, mas não poderiam olhar mais.
Depois dos dois minutos, guardamos
o desenho e disponibilizamos papel e giz de cera para que reproduzissem a
paisagem.
Quando terminaram, colocamos
o desenho original no centro da mesa e comparamos com os desenhos dos
evangelizandos Questionamos se algum desenho havia ficado exatamente igual ao
original. Observamos que em alguns faltaram coisas, em outros foram acrescentadas.
Esclarecemos que isto é natural, por vários motivos: porque as pessoas entendem
palavras e figuras de seu jeito, dando importâncias diferentes a um ou outro
detalhe; e com o passar do tempo vamos esquecendo alguns detalhes ou imaginamos
ter visto ou ouvido coisas que não existiram exatamente daquela maneira, etc.
Explicamos que, quando
Jesus esteve entre nós, Ele ensinou muita coisa, mas Jesus não deixou nada
escrito; só muitos anos mais tarde os evangelistas anotaram passagens das quais
se lembravam ou que lhes foram narradas. Assim, com o passar do tempo, muitas
das palavras do Mestre foram esquecidas ou modificadas...
Mas Jesus havia prometido
que rogaria a Deus para que nos enviasse um Consolador, que ficaria conosco
para sempre. Verificamos se eles se lembravam do Consolador, que é a Doutrina
Espírita, que veio nos relembrar dos ensinos de Jesus e nos ensinar coisas novas.
Sabemos que quando Jesus esteve na Terra, nós estávamos ainda em um estágio de
poucos conhecimentos, por isso Ele não pode nos ensinar tudo, falou do Amor, que
é essencial para o nosso progresso.
Passados mais de 1800 anos,
Jesus percebeu que era a hora de nos enviar o Consolador, pois já havíamos
esquecido muita coisa e confundido muitos dos ensinamentos que Ele nos deixou,
mas naquele momento estávamos em condições de entender melhor tudo o que Ele
queria nos ensinar.
Ele escolheu um espírito
que renasceu com a missão de conduzir o trabalho do Consolador. E quando chegou
a hora, quando esse espírito já estava adulto, Jesus chamou Espíritos
Superiores e Sábios para trazerem aos homens novos ensinamentos, que agora
tinham condições de entender e relembrar os ensinamentos antigos, que haviam
sido esquecidos.
Questionamos “Quem lembra o
nome desse missionário?” O professor Hipollyte Léon Denizard Rivail, mais
conhecido como Allan Kardec. Ele fez perguntas sobre assuntos sérios e
importantes e com a ajuda dos médiuns, os Espíritos Sábios responderam. Ele
realizou esse trabalho em muitos lugares, com médiuns de várias partes do
mundo. Estudou cada resposta, comparando-as e formou o primeiro livro, que compõe
a base da nossa Doutrina, cumprindo assim a promessa de Jesus de nos enviar o
Consolador.
(Mostramos cada uma das
obras da Codificação enquanto conversávamos com eles.)
Esse primeiro livro é o
Livro dos Espíritos, que fala da reencarnação, nos mostra que Deus é o criador
de tudo e que Jesus é o nosso Mestre.
Depois ele desenvolveu
outras obras que completam o Livro dos Espíritos, são as obras básicas, que
servem de base para o Espiritismo.
O Evangelho Segundo o
Espiritismo – que fala de religião, esclarece os ensinos de amor de Jesus,
desenvolve a fé raciocinada e é o roteiro fundamental para a nossa
transformação moral;
O Céu e o Inferno – que fala
da vida do espírito depois da morte do corpo físico, no mundo espiritual, deixando
claro o futuro de cada espírito vai depender das suas ações enquanto esteve
encarnado;
A Gênese – que fala de
ciência, desenvolve e explica os milagres de Jesus, completando o Evangelho
Segundo o Espiritismo.
Estes cinco livros formam a
Codificação Espírita, ou seja, a organização do Espiritismo, que é o ensino dos
Espíritos. A Codificação Espírita é também chamada de Pentateuco.
Enquanto os evangelizandos
manuseavam os livros, ouvimos a música Cinco Livrinhos de Tádzio Gaspar.
E como atividade de
fixação, entregamos figuras que representavam o conteúdo principal de cada
livro, para que colorissem e depois montamos os Livros do Pentateuco.
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