terça-feira, 5 de julho de 2016

Pentateuco Espírita - Jadim

Apresentamos o desenho de uma paisagem bem simples, com uma árvore, algumas flores e borboletas, usamos cores bem fortes para colorir. Mostramos o desenho e pedimos aos evangelizandos que observassem bem por dois minutos, pois teriam que desenhar a mesma paisagem exatamente igual ao desenho apresentado, mas não poderiam olhar mais.



Depois dos dois minutos, guardamos o desenho e disponibilizamos papel e giz de cera para que reproduzissem a paisagem.






Quando terminaram, colocamos o desenho original no centro da mesa e comparamos com os desenhos dos evangelizandos Questionamos se algum desenho havia ficado exatamente igual ao original. Observamos que em alguns faltaram coisas, em outros foram acrescentadas. Esclarecemos que isto é natural, por vários motivos: porque as pessoas entendem palavras e figuras de seu jeito, dando importâncias diferentes a um ou outro detalhe; e com o passar do tempo vamos esquecendo alguns detalhes ou imaginamos ter visto ou ouvido coisas que não existiram exatamente daquela maneira, etc.

Explicamos que, quando Jesus esteve entre nós, Ele ensinou muita coisa, mas Jesus não deixou nada escrito; só muitos anos mais tarde os evangelistas anotaram passagens das quais se lembravam ou que lhes foram narradas. Assim, com o passar do tempo, muitas das palavras do Mestre foram esquecidas ou modificadas...

Mas Jesus havia prometido que rogaria a Deus para que nos enviasse um Consolador, que ficaria conosco para sempre. Verificamos se eles se lembravam do Consolador, que é a Doutrina Espírita, que veio nos relembrar dos ensinos de Jesus e nos ensinar coisas novas. Sabemos que quando Jesus esteve na Terra, nós estávamos ainda em um estágio de poucos conhecimentos, por isso Ele não pode nos ensinar tudo, falou do Amor, que é essencial para o nosso progresso.

Passados mais de 1800 anos, Jesus percebeu que era a hora de nos enviar o Consolador, pois já havíamos esquecido muita coisa e confundido muitos dos ensinamentos que Ele nos deixou, mas naquele momento estávamos em condições de entender melhor tudo o que Ele queria nos ensinar.

Ele escolheu um espírito que renasceu com a missão de conduzir o trabalho do Consolador. E quando chegou a hora, quando esse espírito já estava adulto, Jesus chamou Espíritos Superiores e Sábios para trazerem aos homens novos ensinamentos, que agora tinham condições de entender e relembrar os ensinamentos antigos, que haviam sido esquecidos.

Questionamos “Quem lembra o nome desse missionário?” O professor Hipollyte Léon Denizard Rivail, mais conhecido como Allan Kardec. Ele fez perguntas sobre assuntos sérios e importantes e com a ajuda dos médiuns, os Espíritos Sábios responderam. Ele realizou esse trabalho em muitos lugares, com médiuns de várias partes do mundo. Estudou cada resposta, comparando-as e formou o primeiro livro, que compõe a base da nossa Doutrina, cumprindo assim a promessa de Jesus de nos enviar o Consolador.

(Mostramos cada uma das obras da Codificação enquanto conversávamos com eles.)

Esse primeiro livro é o Livro dos Espíritos, que fala da reencarnação, nos mostra que Deus é o criador de tudo e que Jesus é o nosso Mestre.
Depois ele desenvolveu outras obras que completam o Livro dos Espíritos, são as obras básicas, que servem de base para o Espiritismo.

 O Livro dos Médiuns – que conta sobre o mundo espiritual, fala da comunicação dos espíritos desencarnados com os espíritos encarnados e das formas como essa comunicação acontece;

O Evangelho Segundo o Espiritismo – que fala de religião, esclarece os ensinos de amor de Jesus, desenvolve a fé raciocinada e é o roteiro fundamental para a nossa transformação moral;

O Céu e o Inferno – que fala da vida do espírito depois da morte do corpo físico, no mundo espiritual, deixando claro o futuro de cada espírito vai depender das suas ações enquanto esteve encarnado;

A Gênese – que fala de ciência, desenvolve e explica os milagres de Jesus, completando o Evangelho Segundo o Espiritismo.

Estes cinco livros formam a Codificação Espírita, ou seja, a organização do Espiritismo, que é o ensino dos Espíritos. A Codificação Espírita é também chamada de Pentateuco.

Enquanto os evangelizandos manuseavam os livros, ouvimos a música Cinco Livrinhos de Tádzio Gaspar.




E como atividade de fixação, entregamos figuras que representavam o conteúdo principal de cada livro, para que colorissem e depois montamos os Livros do Pentateuco.













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