segunda-feira, 27 de maio de 2019

Reencarnação - Vivência Jardim

A vivência que a Ângela preparou para a turma do Jardim, começou com uma recapitulação da aula da semana passada, para que os faltosos pudessem compreender o que seria feito na vivência.

Depois distribuímos 1/2 folha A4 para cada evangelizando e pedimos para fazerem de conta que estavam no Mundo Espiritual e que iriam fazer a programação da sua nova reencarnação, desenhando na folha como eles imaginavam que seria. Foi legal ver que eles mesmo pediram para fazer as etapas da nova reencarnação: criança, adolescente e adulto.




Joanna será professora

Giullia será o filho do rapaz que trabalha na pizzaria.

Mariá será uma princesa.

Heitor será um arqueólogo.
Colocamos um túnel feito de bambolê e TNT no meio da sala, em cima do tapete. Explicamos aos evangelizandos que deveriam passar pelo túnel, representando o momento em que reencarnariam novamente. Eles adoram as atividades!








Reencarnação - Vivência - Maternal


A Sara iniciou a vivência do Maternal recapitulando quem era Emmanuel e o porquê é importante termos um guia espiritual. Mostrou uma foto de Emmanuel, depos deu uma figura de um Espírito Protetor para eles colorirem da forma que desejassem.





Explicou que quando reencarnamos, o nosso corpinho é trocado, igual uma roupinha que trocamos ao dia. Deu a imagem de uma menina e um menino para eles pintarem e logo após roupinhas que foram recortadas e com a ajuda deles coladas nas imagens de menino e menina.









Deu a massinha e deixou eles usarem a imaginação para fazer coisas que podem nos ajudar nessa reencarnação de agora (comida, roupa, pessoas, etc).

terça-feira, 21 de maio de 2019

Reencarnação - Participação da Personalidade: Emmanuel

Como já falamos anteriormente, esse ano nós resolvemos trabalhar uma personalidades vinculadas a alguns princípios básicos. 

Quando falamos de Imortalidade da Alma, falamos também de André Luiz.

Quando falamos sobre Comunicabilidade, a nossa personalidade foi Yvonne do Amaral Pereira.

Nesse sábado (18/05/2019) falamos sobre reencarnação e a personalidade foi Emmanuel. Contamos com a participação do meu irmão Felipe, que esteve presente em todas as salas para falar de algumas das reencarnações de Emmanuel.


Segue o texto que serviu de base para sua apresentação.


Boa tarde!

Eu sou Emmanuel, um Espírito de luz, amigo da paz, amigo de Jesus.

Fui Mentor Espiritual do médium Chico Xavier, era responsável por orientar o trabalho que a espiritualidade já tinha estabelecido para nós. Escrever muitos livros.

Mas hoje estou aqui para falar para vocês sobre algumas das minhas muitas reencarnações.

Vocês sabiam que eu vivi na época de Jesus? Eu fui um senador romano chamado Publius Lentulus Cornelius. Era um homem orgulhoso e nobre. Não tolerava corrupção, pois eu era muito honesto. Tive a oportunidade de me encontrar pessoalmente com Jesus, mas entre a opção de ser servo de Jesus ou servo do mundo, escolhi ser um servo do mundo. Foi depois desse encontro com Jesus, que escrevi uma carta ao Duque de Cesadini, descrevendo nosso amado Mestre, que tanto me impressionou. Desencarnei na cidade de Pompeia, no ano 79 dC, vitimado pelas cinzas do vulcão Vesúvio, estava cego e já aceitava os ensinos de Jesus.

Depois, no ano de 131 dC, nasci em Éfeso, era judeu, meu nome era Nestório, fui escravizado pelos romanos, que me levaram para Roma, me separando do meu filho Ciro. Só voltei a reencontrá-lo muitos anos depois. Como éramos cristãos, e nos mantivemos sempre fiéis a Jesus, fomos condenados a morte, eu e meu filho.

Em 1517, nasci em Portugal e me tornei padre, o Padre Manuel de Nóbrega. Vim para o Brasil em 1554, com a missão de catequizar os índios. Eu escolhi o local para a fundação da Cidade de São Paulo. Essa minha encarnação tem um fato interessante, pois nasci dia 18 de outubro e morri 53 anos depois, também no dia 18 de outubro.








PRIMEIRO CICLO





SEGUNDO CICLO


Emmanuel com nosso evangelizando autista
 Foi trabalhada a passagem do encontro de Chico com Emmanuel, em que o mentor oriente "Disciplina, disciplina, disciplina.".







TERCEIRO CICLO



Reencarnação - Jardim - Personalidade: Emmanuel


A aula desse sábado (18/05/2019) foi da Ângela, ela começou explicando que reencarnar quer dizer: nascer de novo.

E que nós, antes de reencarnamos, aguardamos nosso retorno a Terra no Mundo Espiritual, onde trabalhamos, estudamos para aproveitar bem a nova vida.

Recebemos a visita de Emmanuel.






Ela exibiu o vídeo "A grande Viagem" - versão resumida em 10 minutos.


Escolheu trabalhar o Cantil da Alegria, e cada evangelizando criou o seu próprio cantil de água, usando uma garrafinha pet, as evangelizadoras ajudaram a colar as alças.




Reencarnação - Maternal - Personalidade: Emmanuel

Para explicar ao evangelizandos que o nosso corpo é um empréstimo e que quando desencarnamos, nosso espírito continua vivo para planejarmos outra vida, a Sara preparou essa aula que foi aplicada dia 18/05/2019.

Primeiro teve a visita de Emmanuel.





Depois, ela explicou que em todas as encarnações, nós temos um amigo espiritual que cuida de nós e nos ajuda em momentos difíceis.

Cada evangelizando recebeu uma figura de um mentor espiritual para colorir e passaram cola com glitter ao redor para representar a luz que emana deles.

Foram até o pátio, ela explicou que no céu existem lugares que nós vamos quando desencarnamos, e espíritos, amigos nossos, nos acolhem e nos ajudam na próxima reencarnação.

Cada um recebeu uma folha em branco para se desenharem adultos.

quarta-feira, 15 de maio de 2019

A Parábola das Dez Virgens


A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS



(Mateus, capítulo 25º, versículos 1 a 13)

Naquela noite, dois jovens se casariam.

O casamento seria celebrado à noite, como era costume no tempo de Jesus.

Havia primeiro a cerimônia religiosa, na casa da noiva. Depois, então, a festa do casamento, na resi­dência do noivo.

Os convidados saiam da casa da noiva forman­do uma procissão. Todos carregavam lâmpadas de azeite ou tochas acesas, porque as ruas eram escuras. 

Naqueles tempos, você sabe, não havia iluminação a gás nem luz elétrica. A procissão, começando da casa da noiva, se dirigia para a casa do noivo.

Algumas pessoas convidadas, que não puderam assistir ao ato religioso, esperavam, em frente às suas casas, a passagem do cortejo, a fim de se diri­girem à residência do noivo para as festas do casa­mento.

As cerimônias religiosas demoraram, porém, bastante tempo na residência da noiva.

Dez moças que não puderam ir lá, estavam espe­rando a passagem do cortejo, quando o noivo, a noi­va e os convidados viessem para a casa do primeiro.

Dessas dez moças, cinco eram tolas e desajui­zadas. As outras cinco eram prudentes.

Todas sabiam que não era permitido tomar parte na procissão sem suas lâmpadas ou tochas.

As tolas, porque não tinham cuidado, levavam as lâmpadas com pouco azeite, mas, as prudentes levavam as lâmpadas e também umas pequenas va­silhas com azeite.

O noivo estava tardando...

— Por que estará demorando tanto, a cerimônia religiosa? — perguntavam as moças, uma às outras.

Sentadas, vencidas pelo cansaço, todas elas ador­meceram.

Já era meia-noite, quando alguém, que vinha à frente da procissão, gritou: “Eis o noivo! Venham os convidados ao seu encontro!”

As dez moças, então, se levantaram depressa e prepararam as suas lâmpadas, acendendo-as.

As cinco moças desajuizadas disseram, nesse momento, às outras cinco:

— Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâm­padas estão se apagando... Elas têm pouco azeite...

As prudentes, porém, responderam, com delica­deza:

— Infelizmente, amigas, não é possível, porque o azeite que temos não chega para nós e para vós. Ide ao vendedor e comprai-o para vos...

As cinco moças imprevidentes foram fazer a compra, buscando o vendedor naquela hora tardia da noite. E por isso, demoraram bastante...

A procissão passou, as cinco moças prudentes entraram no cortejo e todos chegaram à casa do noivo. Imediatamente foi fechada a porta, como era costume.

Mais tarde, as cinco moças sem juízo chegaram. A porta já estava fechada.

— Que faremos? — perguntavam elas entre si.

— Batamos à porta — disse uma.

Bateram, gritando: — Senhor, senhor, abre a porta para nós!

O noivo, porém, da janela do sobrado, disse para as moças que estavam na rua: — Agora não é mais possível... Não vos conheço!

E elas não puderam entrar. Se tivessem sido cuidadosas, estariam na festa juntamente com todos os convidados...


Entendeu, querida criança, a grande lição que Jesus nos deixou com esta parábola? Ele a terminou com as seguintes palavras: “Vigiai, porque não sa­beis o dia nem a hora”.

Esta parábola é um convite do nosso Divino Mestre para que sejamos vigilantes, isto é, cuida­dosos.

Devemos estar sempre prontos para o cumprimento do nosso dever. Devemos estar sempre pron­tos para responder à chamada de Jesus para qualquer serviço, pequenino que seja, na Seara do Evangelho. Devemos estar sempre prontos para a hora desconhecida em que Ele nos chamar desta vida presente para a vida espiritual.

Isso é que significa vigilância. Cuidemos, pois, de nossas almas com muito zelo. Sejamos como as moças prudentes da parábola, que traziam suas lâmpadas e mais as vasilhas de azeite. Devemos trazer nossas almas como lâmpadas sempre acesas, ali­mentadas com o azeite da Palavra Divina.

Você viu que o azeite, na parábola, não pôde ser emprestado. Assim sendo, cada um de nós deve cuidar de conseguir o próprio azeite para sua lâmpada, isto é, cada um deve cuidar de aperfeiçoar e iluminar seu próprio coração, pois, não podemos chegar a Jesus pelos merecimentos dos outros. É a “lei de esforço próprio” de que tem falado, muitas vezes, nosso grande Benfeitor Espiritual Emmanuel.

Atenção para outro ensinamento, querida criança: Devemos cuidar da iluminação de nossa alma enquanto é tempo. Não procedamos como as virgens sem juizo, que deixaram a compra do azeite para última hora. Por não serem cuidadosas, perderam o direito de entrada às festas do casamento. Se não cuidarmos também, com antecedência, do aperfei­çoamento de nosso Espírito, não teremos ingresso às Moradas Luminosas de paz, de felicidade e de cooperação com Deus.

Pense nessas coisas muito sérias e santas, meu querido menino. E desde agora, “compre” no Evan­gelho, com as moedas de sua boa vontade e de seu esforço o azeite das Virtudes Divinas para acender a lâmpada do seu coração, preparando-o, cuidadosa­mente, para os serviços do Bem, com Jesus.



(Mateus, capítulo 25º versículos 1 a 13)

1 ENTÃO o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, sairam ao encontro do noivo.
2 Cinco dentre elas eram néscias, e cinco pru­
dentes.
3 As néscias, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo.
4 Mas, as prudentes levaram azeite em suas vasilhas juntamente com as lâmpadas.
5 Tardando o noivo, toscanejaram todas e adormeceram.
6 Mas à meia-noite ouviu-se um grito: Eis o noivo! Sai ao seu encontro.
7 Então se levantaram todas aquelas virgens e prepararam as suas lâmpadas.
8 E disseram as néscias às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão se apagando.
9 Porém as prudentes responderam: Talvez não haja bastante para nós e vós; ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós.
10 Enquanto foram comprá-lo veio o noivo; e as que estavam apercebidas, entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.
11 Depois vieram as outras virgens e disseram:
Senhor, Senhor, abre-nos a porta.
12 Mas ele respondeu: Em verdade vos digo que não vos conheço.
13 Portanto, vigiai, porque não sabeis nem o dia nem a hora.

A Parábola dos Primeiros Lugares e dos Convidados


PARÁBOLA DOS PRIMEIROS LUGARES E DOS CONVIDADOS

 

(Evangelho da Meninada)


Eis aqui alguns conselhos práticos que Jesus nos dá nas seguintes parábolas:
Observando Jesus que os convidados escolhiam os pri­meiros lugares nas mesas, disse-lhes:
“Quando fores convidado a um banquete, não te as­sentes no primeiro lugar, porque pode ser que esteja ali outra pessoa, mais autorizada do que tu, convidada pelo dono da casa. E tu, envergonhado, terás de ceder-lhe o lugar, indo para o último. Mas quando fores convidado, vai tomar o último lugar para que, quando vier o que te convidou, te diga.
“Amigo, senta-te mais para cima”.
E isto te servirá de glória na presença dos que estive­rem juntamente sentados na mesa. Porque todo o que se exalta será humilhado, e todo o que se humilha será exaltado”.
Lina, não compreendi bem essa parábola, disse o sr. Antônio.
Nem eu, secundou-o dona Aninhas.
      Vou explicá-la. Nesta parábola, Jesus nos recomenda a modéstia. Nunca perderemos por ser modestos. Não quei­ramos ser mais do que os outros porque, muitas vezes, apesar de todo nosso saber, de todos nossos haveres, de toda nossa virtude, há outros, muitos outros que estão acima de nós. E sendo modestos, eVitaremos desapontamentos e mes­mo humilhações.
Agora compreendi. Realmente, por mais alto que um homem esteja colocado, sempre há alguém acima dele. Nin­guém perde por ser modesto, falou o sr. Antônio.
A modéstia, queridos, recomendou-nos dona Lina, éuma grande virtude que vocês devem cultivar a vida inteira. Porém ouçam o que mais disse Jesus:
“Quando deres algum jantar ou alguma ceia, não cha­mes nem teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes que forem ricos, para que não suceda que te convidem por sua vez e te paguem com isso. Mas quando deres algum ban­quete, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos; e serás bem-aventurado porque esses não têm com que te re­tribuir; porém isso te será retribuido na ressurreição dos justos”.
Acho esquisito esse ensinamento, Lina, observou o sr. Antônio.
Ele nada tem de esquisito, titio, respondeu dona Lina. Por essas palavras, Jesus nos ensina que todo o bem que fizermos aos pobrezinhos, ou a quaisquer pessoas, nos sera pago e muito bem pago no mundo espiritual, onde ressurgire­mos depois da morte de nosso corpo. Não é um ensinamento simples e bonito?
      É verdade, respondeu o sr. Antônio.




A Figueira sem Fruto


A FIGUEIRA SEM FRUTO
Mat. 21:18-19

18. De manhã, voltando à cidade, teve fome.
19. E vendo uma figueira à beira da estrada, foi a ela e não achou nela senão somente folhas e disse-lhe: "Nunca de ti nasça fruto". E instantaneamente secou a figueira.
20. E vendo-o, os discípulos admiravam-se, dizendo: como secou repentinamente a figueira?
21. Respondendo, Jesus disse-lhes: "Em verdade vos digo, se tiverdes fidelidade e não hesitardes, fareis não
só isto da figueira; mas se disserdes a esse monte: desarraiga-te e lança-te ao mar, far-se-á.
22. E tudo quanto, tendo fidelidade, pedirdes na oração, recebereis".

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Site Meimei




Em uma chácara bem formada, o dono tinha muitos pés de fruta. Havia ali laranja, banana, abacate, caju e figueiras.

Uma das figueiras, já fazia três anos que não produzia frutos. O dono da chácara não gostou e chamou seu empregado e mandou que este cortasse a figueira porque ela estava ocupando inutilmente lugar na Terra. Naquele lugar, poderia estar plantada uma outra planta frutífera.

O empregado respondeu: Senhor, deixe-a para mais este ano, até que eu cave em volta dela e lhe deite adubo. Muito bem, disse o dono: faça isso, mas se não der certo, terás que cortá-la.

Como as plantas, nós as criaturas humanas não devemos existir inutilmente e ocupar lugar na sociedade. Cada qual tem a sua função e deve dar o melhor de si, porque sabemos que somos um Espírito encarnado com uma finalidade específica na presente encarnação.

Exemplo: O professor deve estar cheio de amor pela sua profissão e pelos seus alunos.

A dona de casa, (rainha do lar) deve ser verdadeiro primor de missionária. "segundo a querida Meimei"

Mulher: Missionária da vida
Ampara o homem, para que o homem te ampare.

Não te conspurques no vício e nem te mergulhes no prazer.

A felicidade na Terra, depende de ti como o fruto depende da árvore.

Mãe, sê o Anjo do Lar.
Esposa, auxilia sempre.
Companheira, acende o lume da esperança

Irmã, sacrifica-te e ajuda.

Mestra orienta o caminho.
Enfermeira, compadece-te.
Fonte sublime, se as feras do mal te poluíram as
Águas, imitam a corrente cristalina, que no serviço infatigável a todos, expulsa do próprio seio a lama que lhe atiram.

Por mais que te aflijam as dificuldades, não te confies à tristeza ou ao desânimo. Lembra os órfãos, os doentes, os velhos e os desvalidos da estrada que esperam pelos teus braços e sorri com serenidade para a luta. Deixa que o trabalho, tanja as cordas sensíveis do teu.

Sentimento, para que não falte a música da harmonia às pedregosas trilhas da existência terrestre. Teu coração mulher, é Uma Estrela encarcerada. Não lhe apague a Luz para que o amor resplandeça sobre as trevas. Eleva-te, elevando-nos. Não te esqueças de que trazes nas mãos a chave da vida e que a chave da vida é a gloria de Deus "MEIMEI".

Não estamos no mundo por "acaso." Estamos porque sabemos de onde viemos, para onde voltamos e o que aqui estamos fazendo. Somos Espíritos que voltamos à carne. Viemos do Plano Espiritual cumprir na Terra uma tarefa de aperfeiçoamento e para lá voltaremos um dia.

Então, cada pessoa se assemelha a uma célula viva do grande organismo chamado humanidade e se assemelham as células do nosso corpo. As células reunidas, formam tecidos e os tecidos formam órgãos e estes um organismo completo para um perfeito desenvolvimento. Do bom funcionamento geral, podemos deduzir a saúde daquele corpo.

Assim também, do bom desempenho de cada indivíduo no seu trabalho e na sua profissão, vai aparecer o progresso individual e coletivo para o grande organismo chamado humanidade.

Não é só consumir. Temos o dever e a obrigação de produzir. Do contrário seremos como parasitas (plantas ou animais que vivem às custas de outros).

Aquele pois, que foge ao cumprimento desse dever, é indigno da coletividade a que faz parte.

As pessoas não são iguais as plantas e aos animais. As pessoas são superiores porque pensam e raciocinam. Tem aspirações realizáveis neste mundo. Possuem inteligência, vontade, um coração que vive e se nutre de amor e um a consciência que aspira à justiça.

As plantas por exemplo, são fixas no chão, isto é, não se locomovem. Nutrem-se através de suas raízes e respiram pelas folhas.
Os animais se reproduzem para a conservação da espécie através do instinto. Mas tanto as plantas como os animais, produzem os seus frutos e geram suas espécies.

Então, se os seres inferiores, produzem para a humanidade, quanto mais o homem que é o ser mais evoluído da criação, tem o dever de produzir para o benefício geral da humanidade.

Todos devem apresentar os seus frutos, começando pela melhoria própria que é o aperfeiçoamento do caráter. A criança deve aprender a se melhorar, Ver o exemplo das planta e dos animais, o aprendizado necessário. As plantas nos dão alimento e beleza. Vejam lindas jaqueiras. São árvores grandes que nos dão sombra e oxigênio além das deliciosas frutas. Os animais, a vaquinha nos dá o leite precioso, a carne, o couro, os ossos etc. Não é um animal útil?

Qual o fruto que o homem a (criança) devem apresentar. Em primeiro lugar, a melhoria própria, isto é, ser bom, caridoso, não ter ciúmes não mentir, não invejar etc. Cada um tem o que merece por conquista de seu trabalho e de seu esforço. Ex. O dono da chácara trabalhou e economizou por isso pode comprar aquelas terras. Não devemos invejá-lo e sim seguir seus exemplos. Quais exemplos? Trabalhar e economizar para poder comprar umas terras e ter o nosso sítio cheio de pés de frutas. Outra conquista de caráter é sentir-se feliz com a prosperidade alheia (coisa muito rara).

É também dar um pouco do que temos de supérfluo: agasalhos, calçados, alimentos. Assim procedendo, ao voltarmos para a Espiritualidade, estaremos melhores do que quando viemos. Essa é a verdadeira religião. Solidariedade para com o próximo. Lembrar acontecimentos individuais e coletivos.(sul do país)

Comentários de Vinícius, escritor espírita de renome, sobre A FIGUEIRA ESTÉRIL.

Particularmente à infância e à juventude cumpre meditar no assunto desta Parábola. A doutrina que dela ressalta, nada tem de comum com a velha escola religiosa, cujos dogmas caducam e se desfazem ao sopro vigoroso e racionalíssimo do panorama contemporâneo. A religião que surge das páginas do Evangelho não é a religião da velhice, é a religião forte e varonil dos moços. Tal é à vontade de Deus e a natureza da fé que ela inspira.

A figueira era nova. Não se trata de um velho tronco cansado e exausto, mas de uma árvore viçosa e fresca, que nada ainda havia produzido, apesar de se achar em plena época de fertilidade. Isso quer dizer que Jesus apela para a mocidade, pois esse é o estágio de existência em que cumpre estabelecer as bases de um caráter são e íntegro.

O descaso por este apelo do Senhor demanda o emprego de adubos e o removimento da terra em volta da figueira. O removimento e o adubo, a dor que a charrua (arado) produz, rasgando a terra ferindo-a abrindo sulcos profundos. O adubo significa os elementos, as substâncias que tornaram a árvore produtiva. Assim como o arado rasga as entranhas da terra, cortando fundo, revolvendo a superfície endurecida pela canícula, assim o sofrimento a Dor, vem abalar o íntimo de nosso ser, despertando nossa consciência, acordando a razão e afinando os sentimentos. Como o arado e os adubos tornam produtiva a árvore estéril, a Dor converte as almas frias e egoístas em corações generosos, fecundos em obras de amor.

Do livro A GRANDE SÌNTESE transcrevo, sobre a Dor.

"A Dor, tem função importante em nosso aperfeiçoamento. Não adianta mover guerra à Dor. Nunca, no meio do fulgor de tanto progresso a Dor mais aguda e profunda; nunca foi maior o vácuo do espírito e nunca faltou tanta coragem na luta do saber sofrer. A ciência não a compreendeu".
A Dor, cabe uma função fundamental de equilíbrio na economia da vida e que, como tal, não pode ser eliminada. Ela tem íntima função de ordem biológica construtiva, pois que é excitadora de atividades conscientes. A ciência se pôs a campo para eliminar as causas próximas da Dor, quando ela corresponde a uma vasta lei de causalidade em que é preciso rebuscar e eliminar os impulsos primeiros e longínquos. Estes estão na substância dos atos humanos de natureza individual e coletiva.

Por isso o enquanto o homem continuar sendo que é e não souber realizar o esforço e superar a si mesmo, a Dor fará parte integrante de sua vida, com funções evolutivas fundamentais, pois que é o fator irredutível e substancial que a evolução impõe. Se o homem não for capaz de se melhorar e enquanto não se modificar, todas as Dores que o assediam serão justas e bem merecidas. Pobre humanidade que odiais a Dor que haveis semeado; que alimentais a ilusão de vence-la silenciando-a e escondendo-a em vez de compreendei-la. Não se resolvem problemas se não forem enfrentados com lealdade e coragem. Mas cada um, ao contrario, no meio de tanto progresso, vai mudo dentro de si, sorridente sob a mascara da cortesia para ocultar o seu fardo de penas secretas, e cada dia volta a exceder-se em todos os campos e a excitar novas reações que acarretam penas futuras. Isto é inevitável porque, a orientação da vida está toda errada. O homem, na sua ingenuidade, alimenta a pretensão de violar e modificar a Lei. Está na ilusão de poder e saber tudo e de tudo fraudar; das reações e considera o irmão caído como um falido, em lugar de lhe estender a mão a fim de que também lhe seja estendida quando por sua vez vier a cair. Pobre ser o homem! Conservando-se não somente pagão mas bestial, Ele tudo rebaixa ao seu nível - religião, sociedade, ética, preso ainda aos instintos primordiais do furto, da guerra, é necessário ele atravesse Dores terríveis, porque só estas poderão fazer-se entendidas e abalar-lhe a consciência. O homem corre atras dos sentidos, ávido de abusar de tudo, imerso no egoísmo. Se o gênio não se abaixar até ele, por certo não saberá fazer nada para elevar-se até o gênio.

As verdades são amplamente divulgadas, mas o esgotamento dos ideais é coisa tão velha quanto os homens. A última palavra caberá a Dor, única e eterna plantadora do destino. Tenha o homem a coragem de encarar esta realidade e abrace fraternalmente a sua Dor. Aprenda e ascenda na arte de saber sofrer. Há muitas formas de Dor. Há o ser que sofre nas trevas, tocados de ira, num estado de miséria absoluta, sem luminosidade espiritual compensadora. É a dor do furioso, cego sem esperança. Já o homem de consciência, desperta, pesa e reflete; o espírito tem o pressentimento de uma justiça, de uma compensação, de uma libertação e espera. É a Dor tranqüila de quem sabe e expia; é purgatório com o conforto da fé. O sofrimento se detém às portas da alma que possui um abrigo de paz. A mente analisa a Dor, descobre-lhe as causas e a lei, e a aceita livremente como ato de justiça que conduzirá a alegria; de um tormento faz um trabalho fecundo, um instrumento de redenção. Quanto há já perdido a Dor de sua virulência! Quão menos áspero é o golpe quando se quebra contra uma alma assim encouraçada! Forma-se na alma um oásis de harmonia. Entoa-se então, um hino de redenção: BEM- AVENTURADOS OS QUE CHORAM. Dizei-me como sabes sofrer, e eu te direi quem és. Cada qual sofre conforme o nível em que se acha: um maldizendo, outro expiando e outro bendizendo e criando.! Das três cruzes iguais, do Gólgota.

Partiram três brados diferentes. Somente justiça e amor são a reação dos grandes. Para uma maior ascensão do espírito é preciso saber utilizar a Dor, em lugar de combate-la. Não vos aponto como supremo ideal humano à figura primitiva do herói da força, que violenta e vence, mas- ainda que as massas não o compreendam - indico-vos o super homem em que se fundem à vontade do dominador, a inteligência do gênio, a hiper sensibilidade do artista e a bondade do santo; o lutador sobre humano, que perdoa e ajuda aos seus semelhantes. O Santo passa em missão; e só é grande por inclinar-se a educar e levantar, no sentido destas vitórias sobre a Dor.