segunda-feira, 12 de novembro de 2018

A Salvação Inesperada - Jardim

Dando continuidade a preparação para o encerramento de 2018, trabalhamos nesse sábado (10/11/2018) a última história escolhida "A Salvação Inesperada".

Pensamos em passar um vídeo, mas veio uma inspiração para fazer a contação de uma forma diferente. 

Cheguei mais cedo para preparar a sala para a aula.

Quando os evangelizandos chegaram, já estava tudo pronto, então expliquei que ia contar a última história, das cinco escolhidas para o nosso encerramento, e que eles iam participar da história. 

Como havia 10 evangelizandos, pedi que formassem duas filas, uma ao lado da outra, com um atrás do outro com as mãos nos ombros do amiguinho da frente. Formaram duas filas com cinco evangelizandos em cada uma. Expliquei que a história se passava em uma tarde chuvosa, por isso estava muito escuro, parecendo noite, então apagamos as luzes da sala. 

Continuei explicando que, um maquinista, que seria eu, estava se preparando para uma longa viagem, conduzindo um trem cheio de passageiros, que seriam eles. Pedi que os primeiros evangelizandos das filas colocassem a mão na minha cintura, pois a partir daquele momento a história seria contada com participação de todos. Comecei a contar uma adaptação da história.


Numa tarde, muito chuvosa, um maquinista, cheio de fé em Deus, começando a acionar a locomotiva com o trem repleto de passageiros  para longa viagem, fixou o céu escuro e repetiu, com muito sentimento, uma prece do fundo do coração.
- Senhor, nos proteja de todo mal! Que possamos chegar em segurança ao nosso destino! Confio na Sua bondade Pai, para que nos livre de todo o mal!  

(Comecei a andar com o trenzinho pela sala, enquanto narrava a história)
O comboio percorreu léguas e léguas, dentro das trevas densas, quando, alta noite, ele viu, à luz do farol aceso, alguns sinais que lhe pareceram feitos pela sombra de dois braços angustiados a lhe pedirem atenção e socorro.  (parei e acendi uma lanterna, iluminando a imagem que já hvaia fixado na parede)




Emocionado, fez o trem parar, de repente, e, seguido dos viajantes, correu pelos trilhos de ferro, procurando verificar se estavam ameaçados de algum perigo. (Desfiz o trenzinho, e com a ajuda da lanterna e deles, fomos ver o que havia acontecido)

Depois de alguns passos, foram surpreendidos pois gigantesca inundação que, invadindo a terra com violência, havia destruído a ponte que o comboio deveria atravessar. O trem fora salvo, milagrosamente. (havia prendido anteriormente no chão um desenho do trilho interrompido)



Tomados de infinita alegria, o maquinista e os viajantes procuraram a pessoa que lhes fornecera o aviso salvador, mas ninguém aparecia.
Intrigados, continuaram na busca (nesse momento, expliquei que havia escondido pela sala partes de um quebra-cabeça que formaria uma imagem, pedi que procurassem, montassem e descubrissem quem foi responsável por salvá-los)

Imagem usada para imprimir.

Depois de impressa, colori, colei em uma folha mais grossa e cortei em pedaços.

Os evangelizandos encontraram as peças, montaram e descobriram quem os salvou.

(Só depois que o quabra-cabeça estava montado é que continuei a história) quando encontraram no chão um grande morcego agonizante. O enorme voador batera as asas, à frente do farol, em forma de dois braços agitados, e caíra sob as engrenagens.

O maquinista retirou-o com cuidado e carinho, mostrou-o aos passageiros assombrados e contou como orara, ardentemente, invocando a proteção de Deus, antes de partir.

E, ali mesmo, ajoelhou-se, ante o morcego que acabava de morrer, exclamando em alta voz: (pedi ao evangeizandos que se ajoelhassem e repetissem a oração do Pai Nosso)
 – Pai Nosso, que estás no céu, santificado seja o teu nome, venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na Terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje, perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores, não nos deixes cair em tentação e livra-nos do mal, porque teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Assim seja.

Quando acabou de orar, grande quietude reinava na paisagem. Todos os passageiros, crentes e descrentes, estavam também ajoelhados, repetindo a prece com amoroso respeito. Alguns choravam de emoção e reconhecimento, agradecendo ao Pai Celestial, que lhes salvara a vida, por intermédio de um animal que infunde tanto pavor às criaturas humanas.

E até a chuva parara de cair, como se o céu silencioso estivesse igualmente acompanhando a sublime oração.

Foi muito legal! Eles adoraram!!! Ficaram muito felizes em poder participar da história e amaram procurar as peças para montar a imagem e descobrir quem os havia salvado! 

Fizemos uma reflexão em relação a história, reforçando que a prece é a melhor forma de nos ligarmos aos Espíritos Superiores, e que a espiritualidade maior vem em nosso auxílio toda vez que a nossa prece é feita com fé, sincera é vinda do fundo do coração, envolvida pelos nossos melhores sentimentos. E que não devemos nunca julgar pelas aparências, pois como vimos na história, muita gente tem medo do morcego e Deus o usou como instrumento para livrar aquelas pessoas de um mal.

Para fechar a aula com chave de ouro, confeccionamos o morcego com rolo de papel higiênico. Sempre que realizamos essa ativadade é um sucesso! Eles amam!








O mais legal foi ver a iniciativa deles de escreverem coisas boas para colocar dentro do morcego. Mostrando que compreenderam que todos possuem coisas boas, mesmo que a gente inicialmente não consiga ver.

Fico muito feliz quando vejo o resultado do trabalho que realizamos! 

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