Um pastor possuia um
grande rebanho de ovelhas, eram 100 animais. De todas ele muito gostava, e
cuidava delas com carinho e cuidado. O pastor era muito bom, bom mesmo; e
jamais se cansava de procurar os melhores lugares para suas ovelhas pastarem;
levava-as aos campos com bom pasto e às fontes, onde elas encontravam
água fresca e limpa.
Todas as tardes o pastor
contava suas ovelhas, para ver se não faltava nenhuma.
Um dia, ao contá-las,
que surpresa!!! ... Só havia noventa e nove! O pastor contou novamente. Afinal,
poderia ter errado... Mas não, faltava mesmo uma ovelhinha.
O pastor ficou
preocupado. Ele tinha medo que sua ovelhinha pudesse se ferir ou mesmo
encontrar a morte ao cair de um barranco, se afogar...
O que ele fez? Pôs- se a
procurá-la por todos os cantos. Nas encostas das rochas, nos barrancos, nos
buracos...
Então, lá embaixo, sob
pedras, avistou a ovelhinha que balia (gritava, chorava).
Por horas a fio o pastor
trabalhou até que conseguiu salvar o animalzinho.
Como ela estava com a
patinha ferida, ele a pegou no colo, levou-a até um riacho de águas fresquinhas
e deu lhe de beber. Depois fez um curativo no ferimento, usando um pedaço da
própria túnica!
E voltou com a ovelhinha
no colo, andando muitas léguas, até novamente devolvê-la ao rebanho.
E o bichinho ia ali,
naquele colo quentinho, feliz, apesar da patinha ferida. Ela reconhecia no
pastor um fiel amigo.
Quando o pastor foi se
aproximando do rebanho com a ovelhinha nos braços, todas as outras se
aproximaram balindo (gritando, conversando na linguagem das ovelhas), alegre.
Elas estavam felizes pela volta da companheira e por se sentirem protegidas
pelo pastor.
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