terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

O Coelhinho teimoso e desobediente



Em um pequeno bosque, havia uma colônia de coelhos. Naquele lugarejo muitas famílias moravam, estudavam, trabalhavam e se divertiam.

Os coelhinhos estudavam na Escola Cenouritos e quando ficavam adultos, trabalhavam na fábrica de chocolates Chocodelícias. 

Os filhotes adoravam a escola, eles eram estudiosos, aplicados e comportados; mas havia um coelhinho no grupo que era desobediente e teimoso. Ele chamava-se Fifi.

A mãe de Fifi sempre lhe explicava o porquê das coisas, mas ele não aceitava. Ela sempre orava com ele para que um dia ele percebesse que não estava agindo corretamente.

A mãe dizia: “Fifi, está na hora de tomar banho!” E ele não obedecia, queria ficar brincando no bosque.

A mãe chamava Fifi para almoçar e ele respondia: “Já vou!!!” E continuava fazendo o que o que estava fazendo antes.

Quando saíam às compras, Fifi pedia para sua não comprar uma porção de coisas e ela explicava que não teria dinheiro para tudo aquilo. E ele fazia a maior pirraça!!!

A mãe de Fifi o aconselhava, conversava muito com ele dizendo que tem coisas que podemos e devemos fazer e outras não, mas Fifi quando contrariado... abria o bocão!!!

Quando a professora dizia que acabou o recreio e que todos os alunos deveriam voltar para a sala e continuar estudando, Fifi se escondia e dava um trabalhão para professora encontrá-lo.

Só queria brincar de suas brincadeiras preferidas. Se um amiguinho quisesse brincar de alguma brincadeira e ele de outra, ele fazia cara feia e não cedia para o amigo. 

Todos eram orientados a irem direto da escola para casa, e nunca deveriam ir a nenhum lugar sem os pais saberem e permitirem, e que jamais deveriam ir para a parte norte do bosque, porque era perigoso.

Certo dia o coelhinho teimoso Fifi, decidiu, depois da escola, ir conhecer o lado norte da floresta. Com olhar curioso, observava a beleza da mata. As horas foram passando, o coelhinho se afastava cada vez mais da sua casa... Nesse momento, o coelhinho foi surpreendido ao cair num buraco fundo e escuro.

Fifi começou a gritar por socorro. E agora? 

 Ele pensou: Ninguém irá me encontrar aqui.

Assustado, o coelhinho chorou, chorou...

Os pais do coelhinho, estranhando a demora foram procurá-lo, os vizinhos também foram ajudar.

Fifi percebeu que já era noite. Sem forças e esgotado lembrou que os seus pais lhe ensinaram o quanto era importante fazer uma oração para: agradecer ou pedir. O coelhinho se acalmou e orou: Querido Papai do Céu, sei que eu não tenho me comportado... Com meu mau comportamento deixei várias vezes meus professores e colegas de classe tristes. Decepcionei meus pais por ser desobediente e teimoso. Agora estou em apuros por não ter obedecido. Peço ajuda, Senhor, que eu tenha a oportunidade de mudar, de pedir desculpas a todos que eu prejudiquei com atitudes erradas. Percebi o quanto agi mal. E como minha mãe me ama quando me diz não porque sabe que é melhor para mim. Quero fazer as coisas de forma diferente. Meu Deus, perdão! Assim seja!

Assim que o coelhinho terminou de rezar, adormeceu. 

Acordou ouvindo vozes chamando pelo seu nome. Gritou: Aqui, aqui! Ao ver seus pais, sentiu-se aliviado.

O Papai Tito falou:

- Vou tirá-lo daí agora. Tito lançou uma corda, Fifi segurou firme enquanto era puxado.

Deu tudo certo no resgate. A família estava reunida novamente. Eles trocaram um longo e caloroso abraço. 
Fifi em prantos pediu desculpas e seguiram para casa.

Ao chegar em casa o coelhinho foi tomar banho. Quando terminou a sua mamãe Kika tinha preparado uma comidinha bem gostosa pra ele.

Durante o jantar, o filhote contou sobre a experiência e a lição aprendida.

Fifi deixou de ser teimoso, passou a aceitar o NÃO e colheu muitas alegrias!

Adaptação da História de Aline Radde de Castro, evangelizadora do Centro Espírita União Sagrada de Nosso Pai, da cidade Gravataí/RS

ENEFE 2018 - Normas de Convivência "O Girassol" - Pequenos

Mostramos uma batata grande  aos evangelizandos com vários palitos espetados, dizendo que os palitos são os problemas e dificuldades que temos e que neles, estão escritos, em papéis enrolados, regras positivas para conviver e conhecer melhor o outro. 



Cada um retirou um palito e explicamos que quando percebemos que cabe a nós mesmos a resolução do problema, enxergamos a solução, e ao abrir o papel, encontramos algo que nos tranquiliza. Os papeis foram colados nas pétalas de um grande girassol.



segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

ENEFE 2018 - Normas de Convivência - Pequeníssimos

Explicamos que as regras existem para nos ajudar e que na nossa vida precisamos delas, não para ficarmos presos, mas para que possamos nos organizar melhor e cumprir os nossos objetivos. Que em todos os ambientes que frequentamos, devemos seguir algumas regras para que nossa convivência com as outras pessoas seja o melhor possível. Por isso porecisamos criar e cumprir regras de acordo com o ambiente onde estamos. 

Vimos as regras que nos ajudaram a ter uma boa convivência durante os quatro dias de ENEFE. 

Apresentamos as figuras e pedimos aos evangelizandos que escolhessem uma e falassem sobre ela e depois colamos a figura em um cartaz, montado em uma cartolina azul usando a imagem da mão com o coração e o título “Normas de Convivência” colados no centro, as figuras das regras foram coladas em volta.






Autoconhecimento - Maternal

A aula do sábado 17/02/18, foi da nossa companheira estreante, a Sara, que veio da Mocidade, depois de ser evangelizada por nós, abraçou essa tarefa abençoada. 

Ela reuniu os evangelizandos no tapete para contar a história "O limão Insatisfeito".



Levou uma tangerina e um limão e logo após  contar a história, ofereceu a tangerina para aqueles que gostavam. 

Conversar com eles sobre a história, falando e fazendo perguntas sobre as virtudes que eles acham que possuem, iniciou com uma das evangelizadoras para eles entendem o que são virtudes. 

Deu o desenho de corpo e pediu que eles se desenhem como achassem que são (cor do olho, cabelo, roupa que gosta de vestir).

Explicou que para que cada um consiga ser bom e evoluir é preciso muita força e muita coragem, como uma semente, logo após ajudou-os a plantarem seu próprio feijãozinho no algodão usando os copos de plástico que usamos para servir a água fluidificada após a prece inicial.

Cantou a música "Peixes no Mar" para finalizar a aula e ensinou a eles a coreografia da música. 



OBS: Os feijões ficaram no centro para que eles possam acompanhar o crescimento.

O Limão Insatisfeito



Num mesmo pomar viviam lado a lado um pé de limão galego e um pé de tangerina. O pé de tangerina estava sempre com crianças à sua volta. 
Era depois da brincadeira... Era na volta da escola... Era depois do jantar... 
As crianças deliciavam- se com as gostosas tangerinas.




Um limão galego do pé de limão vizinho olhava aquilo muito aborrecido. Ninguém queria saber dele. Nenhuma criança o olhava com alegria, como faziam com a tangerina. Também... os limões eram tão azedos! E eles iam
ficando esquecidos no seu pé até ficarem velhos... ou até quando a cozinheira se lembrava deles para temperar a carne ou a salada. 




Mas aquele limão galego não aceitava viver assim. Tudo que ele queria era ser doce como uma tangerina. Aconteceu que, num dia de temporal o vento o arrancou do limoeiro e ele caiu... num galho do pé de tangerina. Meio assustado, o limão galego viu que estava bem ao lado de uma tangerina bem gordinha. Ficou feliz! Agora, naquele pé, poderia passar por uma tangerina e seria admirado por todos. O limão ajeitou-se da melhor forma que pode, bem junto a uma folhinha e ali ficou com ares de tangerina.




Dias depois, o limão foi colhido junto com as tangerinas pela dona da casa e colocado numa linda fruteira em cima da mesa da sala de jantar. E no meio das tangerinas, ninguém desconfiava que ele era um limão galego.




Naquela noite, depois de ter sido provado pela caçulinha da casa, o limão galego acabou na lata do lixo, misturado a restos de comida e pó de café. E assim acabou a vida do limão que não se aceitava, sem ao menos
saber do seu grande valor: o de curar muitas doenças.

FONTE: Apostila Lar Fabiano de Cristo

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Autoconhecimento - Jardim

A aula do sábado (17/02/18) foi da nossa nova companheira Ângela Figueiredo, que veio do Maternal para a nossa turma do Jardim. Ela começou contando a história da Lili, usando as figuras presas em palito de churrasco.



Depois ela levou os evangelizandos, um a um, até um espelho que tinha virtudes coladas nele. 

GENTILEZA, AMIZADE, CARIDADE, PACIÊNCIA, DOÇURA, DISCIPLINA, HUMILDADE, RESPEITO, GRATIDÃO, TOLERÂNCIA, CARINHO, CORAGEM, SINCERIDADE, PERDÃO, ALEGRIA, GENEROSIDADE, JUSTIÇA, AMOR, RESPONSABILIDADE, OTIMISMO, SABEDORIA, AUTOCONFIANÇA, DESAPEGO, FÉ, DETERMINAÇÃO, CONFIANÇA.

Pediu que se olhassem e identificassem neles quais as virtudes que já possuem.



No cartaz "Conhece-te a ti mesmo", ela colou um coração no centro e em volta colou imperfeições. Com os evangelizandos sentados em volta do cartaz, pediu que dissessem qual a qualidade que devemos ter para tirar aquela imperfeição de nós.




Entregou uma folha de papel A4, com o desenho de um espelho e pediu que cada um se desenhasse dentro do espelho.




E no final da aula cada um recebeu um "espelho" como lembrança da aula.


A História da Lili

  Esta história é sobre uma menina chamada Lili. 

         Ela é muito bonita, gosta de se enfeitar, mas adquiriu alguns hábitos que não combinam com a sua beleza. Ela faz umas carinhas... vocês sabem que essas carinhas mostram como está o nosso coração? Pois é, e como será que está o coração dela?

         Quando a Lili fica brava por qualquer coisa, olhem só a carinha dela.



         Perde a paciência com seus irmãos e colegas com muita frequência. Ela gosta de fazer tudo do seu jeito, não aceita a opinião dos outros.

         E quando alguém chama a atenção dela, Lili começa a chorar,  abre o bocão... 



Chora bem alto e faz pirraça. Olhem só como fica o coração da Lili. (mostrar o coração escuro).

         Ela também mostra a língua para as pessoas, faz cada careta... 



         A Lili não frequenta as aulas de evangelização como vocês. Acho que ela não conhece as belas histórias sobre Jesus.

         E sabe o que ela também precisa aprender? A não mentir.

         Às vezes ela diz para a professora que precisa ir ao banheiro, sendo que ela não precisa! Que triste, desse jeito ela vai perder a confiança das pessoas.

         Agora olhem o coração da Lili e vejam como está! (Mostrar o coração escuro).

         Ela gosta de puxar o cabelo, dar beliscão, empurrar, pegar o material dos colegas sem pedir licença... Ela não sabe muito sobre respeito. Olhem só a carinha dela.



         Assim ninguém quer ser seu amigo. Ela deve ser muito triste, porque ninguém é feliz fazendo isso.

         Mas um dia, sabem o que aconteceu? Um amigo, Antônio, vendo a tristeza de Lili contou a ela sobre um grande amigo, que todos nós temos: Jesus. 

         Ele a convidou a frequentar a evangelização e lá ela aprendeu sobre muitas coisas.

Lili aprendeu as palavrinhas mágicas - sabem quais são? Desculpe, por favor, com licença e obrigado(a).

Aprendeu sobre prece, a orar e aprendeu a conversar com seu Anjo da Guarda.

         Depois de algum tempo, Lili percebeu que:

         * ser uma pessoa legal é mais interessante;

         * jogar um beijo é melhor que mostrar a língua;

         * sorrir e usar as palavrinhas mágicas também pode se tornar um hábito;

         * a prece é um momento em que nos aproximamos de Jesus, que é nosso irmão e amigo.

         Foi assim que Lili passou a agir de maneira diferente com as pessoas .



         Agora Lili decidiu transformar seu coração, ser amiga de todos e ser muito feliz. 



         Ela vai se esforçar bastante para ser alguém melhor, respeitar os outros, não mentir, não empurrar, não pegar o que não é seu... Pode até errar algumas vezes, mas vai se tornar uma menina muito mais feliz! (mostrar o coração clarinho).

         Lili descobriu que Jesus sempre esteve no seu coração, mas que depende dela aceitar a companhia dele, com boas atitudes. E agora ela faz questão de ensinar aos amigos sobre como é importante ter boas atitudes, bons pensamentos para ser feliz.

         E quanto a você, de que cor está seu coração?

sábado, 17 de fevereiro de 2018

ENEFE 2018 - O que é o ENEFE? - Pequeníssimos

Após verificarmos que não havia nenhum evangelizando que estivesse vindo pela primeira vez ao ENEFE, demos as boas-vindas a todos e lembramos que o ENEFE é um encontro que acontece todos os anos durante o período de Carnaval, onde todos nós e as nossas famílias nos reunimos para estudar de forma divertida os ensinamentos de Jesus. E enquanto estudamos, liberamos uma energia muito boa que envolve todo o nosso planeta.

Apresentamos o tema desse ano é “Olha o sol atrás dos montes: confia e vai”, e explicamos que nas quatro tardes em que estaríamos juntos, iríamos fortalecer nossas esperanças para fazermos da Terra um Mundo de Paz.

Lembramos que já sabemos que a mudança no Mundo tem que começar dentro de cada um de nós, pois são as nossas atitudes que irão transformar nosso planeta e o nosso maior exemplo para essa transformação é Jesus, que com seus ensinamentos nos mostrou como agir para tornar a Terra um mundo melhor.


Distribuímos sobre a mesa várias figuras: 





Pedimos para que manuseassem as figuras atentamente e escolhessem aquelas que achavam que representavam o que acontece nos quatro dias de ENEFE. 

Em um papel 40k branco com a pergunta “O que é o ENEFE?” como título e a imagem de Jesus dentro de um sol com o tema do ENEFE 2018 abaixo, pedimos para que colassem suas figuras em torno da imagem. Usamos outras figuras que aproveitamos de atividades do ano passado para a atividade e para a decoração do nosso cartaz, junto com pontos de interrogação coloridos. corações e estrelas.








Figura usada no cartaz

ENEFE 2018 - O que é o ENEFE? - Pequenos

Elaboramos perguntas:

1- Você sabe o que é o ENEFE?
2- Porque o ENEFE ocorre no carnaval?
3- O que o ENEFE tem de bom, na sua opinião?
4- Você já participou de algum ENEFE?
5- Se você já participou conte algo que você lembre: música, história, jogo, brincadeira...
6- O que você espera encontrar no ENEFE.?
7- Você convidaria um amiguinho para vir ao ENEFE com você?
8- Você sabe o que é vibração?
9- Você sabe porque temos que manter bons pensamentos no ENEFE?
10-  Você sabe qual a importância de se viver em família?
11- Você gosta de fazer atividades junto com sua família?
12- Você gostaria de fazer parte da família ENEFE?
13- Se uma pessoa quiser, pode vir sozinha ao ENEFE?
14- Pode-se comparecer ao encontro do ENEFE sem estar com sua família ou algum parente?

15- Se a pessoa não for espírita, pode comparecer ao ENEFE?


E colamos atrás de pontos de interrogação cortados em cartolina de várias cores. Cada evangelizando pegou o ponto de interrogação da cor que desejou e respondeu a pergunta do verso, quem precisou, foi auxiliado por um colega ou por um evangelizador. Os pontos formaram um cartaz, que ficou exposto no corredor
Confecção do cartaz na sala
Exposição
Detalhe


ENEFE 2018 - Quebra-gelo "Circuito de bambolês"

Para essa atividade é necessário uma área ampla, por isso usamo o pátio dos fundos, onde montamos um circuito com bambolês, presos com fita adesiva um no outro e no chão. Formamos uma fila do menor para o maior, entregamos um balão de festa, já cheio, para cada evangelizando. O balão foi posicionado entre eles, apoiado na barriga de um e nas costas do que estava à sua frente. Eles tiveram que andar pelo circuito sem deixar que o balão cair ou estourar. A medida que os balões foram caindo ou estourando, eles saiam da fila. Ao término da atividade, todos se apresentar falando o nome, a idade e a que instituição religiosa pertenciam.






sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

ENEFE 2018 - Vibração dos Pequenos Companheiros

Iniciamos essa atividade explicando aos evangelizandos que em 2018 faríamos uma atividade que se repetiria todos os dias de ENEFE. Que todos nós, junto com os adultos, faríamos uma vibração pelos núcleos de ENEFE espalhados pelo nosso Estado. Perguntamos se sabiam o que é vibração e o que é núcleo, e explicamos o motivo dessa atividade.

No primeiro dia, sábado, entregamos uma estrela em cartolina dourada com o nome de um, dos 70 núcleos para cada evangelizando, como havia um número bem maior de núcleos do que o número da evangelizandos, alguns receberam mais estrelas e os evangelizadores também receberam estrelas, para que nenhum núcleo fosse esquecido. Os evangelizandos leram o nome do núcleo escritos nas suas estrelas, que foram fixadas num grande painel de TNT, na cor preta, onde estava o planeta Terra seguro por Mãos Divinas. 



Cantamos a música "Jesus está passando por aqui" e impusemos as mãos em direção ao painel, liberando boas energias para os núcleos. Um evangelizador fez uma prece pelos núcleos, parando no meio da prece para que cada um pudesse enviar uma boa vibração, através de uma palavra, e finalizou desejando que as nossas boas energias chegassem a cada núcleo. Essa  última parte da atividade foi repetida nos dias seguintes.