terça-feira, 1 de agosto de 2023

RESPONSABILIDADE E MEIO AMBIENTE – 3º Ciclo

 


1º MOMENTO: Prece, passe coletivo e água fluidificada

 

2º MOMENTO: Qual o tema da aula? O que é?  O que é?

 

Quando nascemos ainda não temos, quando ficamos adolescente temos parte dela e quando ficamos adultos, ela é totalmente nossa? Responsabilidade

 

3º MOMENTO: Definição segundo dicionário:

 

Responsabilidade é um substantivo feminino com origem no latim e que demonstra a qualidade do que é responsável, ou obrigação de responder por atos próprios ou alheios, ou por uma coisa confiada. A palavra responsabilidade está relacionada com a palavra em latim respondere, que significa "responder, prometer em troca".

 

A responsabilidade social é o modo de pensar e agir de forma ética nas relações.

 

Exemplos de Responsabilidade

Manter a palavra dada e cumprir com os compromissos assumidos. Agir com ética (valor moral) e integridade em todas as situações, mesmo que isso signifique tomar decisões difíceis. Seguir as leis e regulamentos estabelecidos para garantir a segurança e o bem-estar de todos.

 

4º MOMENTO: exposição e reflexões

 

Responsabilidade e conhecimento são diretamente proporcionais? Somos responsáveis pelas circunstâncias que nos ocorrem? Por que temos a tendência de responsabilizar os outros pelos nossos insucessos? É-nos indispensável o desenvolvimento da responsabilidade coletiva?

Dinamizando: As 3 perguntas abaixo do LE, as respostas impressas serão fixadas embaixo de 3 cadeiras aleatórias, será solicitado que verifique quem tem um o papel onde está sentado, e este identificará qual é a pergunta a qual a resposta está em seu poder quando o evangelizador ler as perguntas, falando o que entendeu.

LE 258: “Quando no estado errante e antes de reencarnar, o Espírito tem a consciência e a previsão das coisas que lhe sucederão durante a vida?”

R: “Ele próprio escolhe o gênero de provas que quer suportar e é nisso que consiste o seu livre arbítrio.”

LE 258a: “Não é Deus que lhe impõe, então, as tribulações da vida como castigo?” 

R: “Nada ocorre sem a permissão de Deus, pois é Ele que estabelece todas as leis que regem o Universo. (...) Dando ao Espírito a liberdade de escolha, deixa-lhe toda a responsabilidade de seus atos e suas consequências, de maneira que nada entrava (para) o seu futuro; o caminho do bem, como o do mal, lhe está aberto.” 

LE 871: “Visto que Deus sabe tudo, sabe, igualmente, se um homem deve, ou não, sucumbir (falhar) em uma prova; por conseguinte, qual a necessidade dessa prova, visto que ela não pode ensinar nada a Deus, que já não saiba, sobre a vida desse homem?”

R: “(...) A prova não tem o objetivo de esclarecer a Deus sobre o mérito desse homem, porque Deus sabe perfeitamente o que ele quer, mas de deixar a este homem toda a responsabilidade de sua ação, visto que tem a liberdade de fazer ou não fazer. Tendo o homem a escolha entre o bem e o mal, a prova tem por efeito colocá-lo em luta com a tentação do mal e deixar-lhe todo o mérito da resistência.” 

 

• À medida que vamos aprendendo, entendemos que é preciso desenvolver o senso de responsabilidade. Desenvolvemos pois nossos melhores esforços como pessoas responsáveis, porque assim agindo estaremos caminhando com segurança e ajudando os outros principalmente pelo exemplo.

• Como espíritas, conhecedores do Evangelho e da Espiritualidade, nossa responsabilidade perante os semelhantes é maior principalmente nos dias atuais em que o mundo atravessa uma fase de transição.

• A criança e o jovem conscientes dos seus deveres não esquecem suas responsabilidades no trabalho, na rua, no lar, na escola, estudando suas lições e dando às suas atividades ou mesmo entretenimentos, o sentido positivo e equilibrado que o Evangelho e a Doutrina Espírita recomendam. Não podemos conceber aprendizado espiritual sem o cumprimento dos deveres mínimos.

• Observemos com muito critério tudo aquilo que nos cabe fazer, empreendendo cada tarefa com responsabilidade indispensável que nos fará cada vez mais merecedores da confiança Divina.

 

www.uemmg.org.br/cofemg/area-de-infancia-e-juventude/conteudo-programatico/livro/6-conduta-espirita-vivencia-32

 

Dinâmica de grupo:

Cada evangelizando receberá 2 bolas de gás identificada com seu nome. Cada bola representará a ação que é de sua responsabilidade. As bolas serão soltas no ar e cada um deverá manter as bolas no alto fazendo o esforço e controle necessário para não deixar cair, quem não manter o controle sairá da brincadeira e depois será incentivado para que na próxima oportunidade mantenha o foco em sua responsabilidade para cumprimento do seu dever.

 

5º MOMENTO:  Texto momento Espirita - A responsabilidade de cada um – como introdução ao próximo tema Meio Ambiente (será projetado

 

Fotos e vídeos de diferentes partes do mundo vêm mostrando imensos danos que o acúmulo de lixo tem causado na natureza.

Praias abarrotadas de resíduos plásticos, animais marinhos e aves mortos por terem ingerido grandes quantidades desses materiais, confundindo-os com alimentos.

Outros com os movimentos comprometidos, enrolados em redes de pesca, sacolas plásticas e resíduos descartados indevidamente.

Vemos tartarugas com canudos plásticos enterrados nas narinas, morrendo por asfixia... enfim, uma série de cenas que chocam e entristecem.

Campanhas alertam para não jogar esses materiais nas praias, nos rios, nas ruas.

Outras conclamam a deixarmos de utilizar materiais plásticos ou reduzir drasticamente sua utilização, e mesmo, reciclar, reutilizar, reaproveitar.

Há quem considere o plástico como vilão, no entanto, ele não é o vilão real. Os copos plásticos e os canudos, por exemplo, ajudaram a reduzir enormemente as contaminações hospitalares por conta de copos mal lavados e infectados, salvando assim inúmeras vidas.

O grande responsável pela poluição e pela morte de milhares de animais é, na verdade, o ser humano, que age de maneira descuidada.

Culpar canudos, potes, tampas e sacolas plásticas é uma forma de desviar a responsabilidade do real culpado.

Quando jogamos um papel de bala na rua, ele vai parar na galeria de esgotos e vai desembocar em um rio e no mar.

Uma sacola plástica não vai por vontade própria para o mar. Ela é um objeto inanimado, não tem pernas nem escolhe sua destinação.

A ação humana, por negligência, é que a coloca na rota do mar, e no estômago de algum animal faminto.

Nós, seres humanos, precisamos ampliar nossa visão de mundo, indo além de nosso entorno, prestando atenção nas consequências de nossos atos, mesmo aqueles que, nos momentos em que os realizamos, nos pareçam insignificantes.

Ano após ano, é preciso investir recursos, que poderiam ser utilizados em outras áreas, para desenvolver tecnologias e ações para resolver problemas causados por nós, em diferentes setores da sociedade.

Verificamos que tais tecnologias não têm sido suficientes para solucionar todos os problemas que se originam, na maioria das vezes, da nossa irresponsabilidade.

A questão do lixo é apenas uma delas.

Enquanto não nos conscientizarmos de que a natureza não existe para nos servir, que somos parte integrante dela, assim como as plantas e os animais, criaremos sempre novos e mais sérios problemas.

Abandonar o uso de embalagens plásticas e reciclar o lixo diminui muito o problema da poluição dos oceanos e das praias.

No entanto, se continuarmos focados apenas em nós, ignorando a natureza que nos cerca, corremos o risco de não darmos conta dos problemas e ainda criarmos outros, comprometendo severamente a existência de tudo o que tem vida na Terra.

Que possamos ter um olhar mais abrangente, respeitoso e responsável para com a natureza e que consigamos desenvolver um senso de responsabilidade sobre tudo o que nos cerca.

Pensemos nisso porque, afinal, trata-se da sobrevivência de toda espécie de vida, sobre a Terra.

Redação do Momento Espírita.
Em 10.12.2018.

 

6º MOMENTO: Perguntar o que se comemora no dia 05 de junho? O dia Mundial do Meio Ambiente

Apresentação do vídeo Meio Ambiente

https://www.youtube.com/watch?v=34FtUCjdIBM

 

7º momento: Vídeo da música Libertação e Prece Final

https://www.youtube.com/watch?v=YrYPeyJ914Q

 

Responsabilidade (subsídios)

LE 258 - A literatura espírita ensina que, antes de o espírito renascer – ou seja, de assumir uma nova encarnação, uma nova vida –, é submetido a um planejamento reencarnatório, no qual ele também pode contribuir na tomada de decisões, se para isso apresentar condições evolutivas, escolhendo a espécie de ocorrências que enfrentará em sua próxima existência. Assim, quanto maior for o progresso de um espírito, mais livre ele é para realizar seu destino, como também mais responsável se torna pelas consequências de suas escolhas e opções. “Quanto mais amplitude em nossos conhecimentos, mais responsabilidade em nossas ações.”

LE258A - Com os postulados espíritas, temos que os desafios – ou seja, as provas e as expiações – a serem vivenciados pelo indivíduo não são castigos instituídos por Deus, mas formas educativas possibilitadas por Sua sabedoria, que visam proporcionar-lhe os aprendizados necessários para o atingimento de níveis cada vez mais elevados de evolução.

Sendo assim, estar no corpo físico não se trata de um acaso, porque a reencarnação é a abençoada escola que nos permite usufruir do mérito dos próprios êxitos e conquistas, quando verdadeiramente nos conscientizamos da responsabilidade, perante nosso crescimento pessoal.

De nós depende a nossa melhoria, pois, com relação a todas as coisas, desfrutamos da liberdade de fazer ou de não fazer aquelas ações.

*** CONCLUSÃO ***

Todas as nossas aspirações movimentam energias para o bem ou para o mal. Por isso mesmo, a direção delas afeta à nossa responsabilidade. Analisemos com cuidado a nossa escolha, em qualquer problema ou situação do caminho que nos é dado percorrer, porquanto o nosso pensamento voará, diante de nós, atraindo e formando a realização que nos propomos atingir e, em qualquer setor da existência, a vida responde, segundo a nossa solicitação.

Com essas palavras, fica evidente que a pessoa responsável por nós... somos nós mesmos. Somos, em síntese, causa e efeito das escolhas e atitudes!

É, portanto, é imprescindível o desenvolvimento da responsabilidade no pensar, sentir e agir, porque o encargo do livre arbítrio é examinar e discernir (distinguir, diferenciar) o que se deve e se pode fazer, daquilo que se pode, mas não se deve realizar.

Daí a necessidade de se conduzir o comportamento de modo a não assumir compromissos caracterizados pelo desvio de responsabilidade, porque, no âmbito da lei de ação e reação, a criatura humana é responsável – por conta de suas ações – pelas reações que colhe a partir de seus atos.

À medida que se nos aclara a consciência e se nos engrandece a noção de responsabilidade, reconhecemos que a nossa dignificação espiritual é serviço intransferível. Devemos a nós mesmos quanto nos sucede em matéria de bem ou de mal. ...

Silvia Helena Visnadi Pessenda - sivipessenda@uol.com.br


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