terça-feira, 1 de agosto de 2023

FÉ E CONFIANÇA - 3º Ciclo



1º MOMENTO: Ambientação no Salão principal.
 
2º MOMENTO: Prece, Passe e Água Fluidificada
 
3º MOMENTO: Apresentação do Tema.
 
Fé é um sentimento de crença em algo ou alguém, ainda que não haja nenhum tipo de evidência que comprove a verdade.  Não adianta falar sobre a Fé, se ainda não compreendemos a força, o poder que a Fé tem.  A Fé é poderosa mesmo que pequenina.
 
Pedir aos Evangelizandos que leiam o ESE, cap. XIX – itens 01 à 05.
 
1. Quando ele veio ao encontro do povo, um homem se lhe aproximou e, lançando-se de joelhos a seus pés, disse: Senhor, tem piedade do meu filho, que é lunático e sofre muito, pois cai muitas vezes no fogo e muitas vezes na água. Apresentei-o aos teus discípulos, mas eles não o puderam curar. — Jesus respondeu, dizendo: Ó raça incrédula e depravada, até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei? Trazei-me aqui esse menino. — E tendo Jesus ameaçado o demônio, este saiu do menino, que no mesmo instante ficou são. — Os discípulos vieram então ter com Jesus em particular e lhe perguntaram: Por que não pudemos nós outros expulsar esse demônio? — Respondeu-lhes Jesus: Por causa da vossa incredulidade. Pois em verdade vos digo, se tivésseis a fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: Transporta-te daí para ali, e ela se transportaria, e nada vos seria impossível. (S. Mateus, 17:14 a 20.)
 
2. No sentido próprio, é certo que a confiança nas suas próprias forças torna o homem capaz de executar coisas materiais, que não consegue fazer quem duvida de si.  Aqui, porém, unicamente no sentido moral se devem entender essas palavras. As montanhas que a fé desloca são as dificuldades, as resistências, a má vontade, em suma, com que se depara da parte dos homens, ainda quando se trate das melhores coisas. Os preconceitos da rotina, o interesse material, o egoísmo, a cegueira do fanatismo e as paixões orgulhosas são outras tantas montanhas que barram o caminho a quem trabalha pelo progresso da Humanidade. A fé robusta dá a perseverança, a energia e os recursos que fazem se vençam os obstáculos, assim nas pequenas coisas, como nas grandes. Da fé vacilante resultam a incerteza e a hesitação de que se aproveitam os adversários que se têm de combater; essa fé não procura os meios de vencer, porque não acredita que possa vencer.
 
3. Noutra acepção, entende-se como fé a confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir um determinado fim. Ela dá uma espécie de lucidez que permite se veja, em pensamento, o termo para o qual se tende e os meios de a ele chegar, de sorte que aquele que a possui caminha, por assim dizer, com absoluta segurança. Num como noutro caso ela pode fazer que se executem grandes coisas.
A fé sincera e verdadeira é sempre calma; dá a paciência que sabe esperar, porque, tendo seu ponto de apoio na inteligência e na compreensão das coisas, tem a certeza de chegar ao objetivo visado. A fé vacilante sente a sua própria fraqueza; quando a estimula o interesse, torna-se furibunda e julga suprir, com a violência, a força que lhe falece. A calma na luta é sempre um sinal de força e de confiança; a violência, ao contrário, denota fraqueza e dúvida de si mesmo.
 
4. Cumpre não confundir a fé com a presunção.  A verdadeira fé se conjuga à humildade; aquele que a possui deposita mais confiança em Deus do que em si próprio, por saber que, simples instrumento da vontade divina, nada pode sem Deus. Por essa razão é que os bons Espíritos lhe vêm em auxílio. A presunção é menos fé do que orgulho, e o orgulho é sempre castigado, cedo ou tarde, pela decepção e pelos malogros que lhe são infligidos.
 
5. O poder da fé se demonstra, de modo direto e especial, na ação magnética; por seu intermédio, o homem atua sobre o fluido, agente universal, modifica-lhe as qualidades e lhe dá uma impulsão por assim dizer irresistível. Daí decorre que aquele que a um grande poder fluídico normal junta ardente fé, pode, só pela força da sua vontade dirigida para o bem, operar esses singulares fenômenos de cura e outros, tidos antigamente por prodígios, mas que não passam de efeito de uma lei natural. Tal o motivo por que Jesus disse a seus apóstolos: se não o curastes, foi porque não tínheis fé.
 
A fé é calma, paciente......  Temos que saber esperar.
O grão de mostarda é uma semente muito pequena. Nos tempos do Novo Testamento, ela facilmente era identificada como uma das menores sementes conhecidas pelo homem. Porém, quando o grão de mostarda é plantado em terra fértil, podia crescer rapidamente até cerca de três metros e meio a quatro.
 
Por este motivo que Jesus fez a comparação da fé ao grão de mostarda. Porque a fé independente do seu tamanho tem uma força enorme, basta ser cultivada em coração fértil, ou seja, um coração sem as resistências, a má vontade, os preconceitos da rotina, o interesse material, o egoísmo, a cegueira do fanatismo e as paixões orgulhosas.
 
E como plantar esta semente tão poderosa no meu coração, que ainda está em processo para se tornar uma terra fértil?
 
Com a Confiança. Muitas das vezes o que nos falta é a confiança.
Aí você diz: Como assim? Mas eu acredito em Deus. Sempre acreditei em Deus.
 
Existe uma diferença em acreditar em Deus e confiar em Deus.
 
A palavra acreditar tem relação com o ver CRER, ou seja, há uma CRENÇA de que algo vai melhorar.  E uma crença vem sempre do PENSAMENTO.
 
Já a palavra CONFIAR, se separada temos COM + FIAR, ou seja, fiar vem de fio, ligação, conexão, e “com” significa junto. Em outras palavras confiar significa que você está conectado diretamente com Deus através de um fio que liga o seu coração a esse Deus.
 
Fé é confiar, porque quando confiamos nos conectamos a Deus. Em muitas das vezes vamos sentir o peso dos problemas, mas não vamos nos deixar vencer.
 
Quando eu não confio em mim, eu não deixo Deus me ajudar.  E com vocês é assim também.... Então, vamos confiar em nós.
 
Uma passagem que gosto muito para exemplificar a confiança é a de Pedro com Jesus andando sobre as águas.
 
Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo. Tende bom ânimo, sou eu; não temais. E respondeu-lhe Pedro e disse: Senhor se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas. E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus. (naquele momento Pedro acreditou) Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me. E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o e disse-lhe: Homem de pequena fé, por que duvidaste?  E, quando subiram para o barco, acalmou o vento.
 
Pedro acreditou em Jesus, mas faltou a confiança quando o vento ficou mais forte e as águas bateram em suas pernas, e ele desviou o seu olhar. Por um momento ele se desconectou e começou a afundar.
 
Não é assim das vezes que acontece conosco? Acreditamos em Deus, mas quando os problemas vêm, e ficam mais fortes, olhamos e não conseguimos ver a luz no fim do túnel, nós desviamos o nosso olhar de Deus e só conseguimos olhar para os problemas.  
 
A Fé é calma, paciente, humilde, perseverante. É um exercício diário, nem sempre os problemas são resolvidos da forma que queremos, e na hora que queremos, mas da forma que precisamos e no momento que é melhor pra nós.
 
Assim como a semente que para germinar precisa ser plantada em terra fértil (terra boa), ser regada várias vezes, precisa de luz, para aí sim começar a crescer.
 
— Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante.
 
Conseguir a fé é alcançar a possibilidade de não mais dizer: “eu creio”, mas afirmar: “eu sei”, com todos os valores da razão tocados pela luz do sentimento.  Essa fé não pode estagnar em nenhuma circunstância da vida, temos que saber trabalhar sempre, intensificando a amplitude de sua iluminação, pela dor ou pela responsabilidade, pelo esforço e pelo dever cumprido.
 
Traduzindo a certeza na assistência de Deus, ela exprime a confiança que sabe enfrentar todas as lutas e problemas, com a luz divina no coração.
 
https://kardecpedia.com/roteiro-de-estudos/887/o-evangelho-segundooespiritismo/2072/capitulo-xix-a-fe-transporta-montanhas
 
 
4º MOMENTO:   Dinâmica
 
Deve ser iniciada pedindo que o grupo de participantes faça silêncio total. Somente o orientador é que poderá falar e ainda, de forma cuidadosa.
 
Todos devem formar um círculo bem justo.
 
Um participante deverá ficar no centro, fechar os olhos e soltar o seu corpo de forma que ele caia com o peso natural. Os demais do grupo deverão segurá-lo para que ele não caia no chão. (tentarei fazer essa brincadeira com todos os Evangelizandos).
 
https://www.significadodossonhosonline.com/dinamicas-sobre-fe/#google_vignette
 
 
5º MOMENTO: Música e Prece final

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