quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Não Julgueis para Não Serdes Julgados


NÃO JULGUEIS PARA NÃO SERDES JULGADOS,
AQUELE QUE ESTIVER SEM PECADOS QUE ATIRE A PRIMEIRA PEDRA.


"Não queiras julgar, para que não sejais julgados. Pois com o juízo com que julgardes, sereis julgados; e com a medida com que medirdes, vos medirão. Por que observas o cisco no olho do teu irmão e não reparas na trave que está no teu próprio olho? Ou, como podes dizer ao teu irmão: "Deixa-me tirar o cisco do teu olho", quando tu mesmo tens uma trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu próprio olho, e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão." ((Mateus, capítulo 7º, versículos 1 a 5)

"Então lhe trouxeram os escribas e fariseus, uma mulher que fora apanhada em adultério e a puseram no meio. E lhe disseram:" Mestre, esta mulher foi apanhada em adultério. E Moisés na lei mandou-nos apedrejar estas tais. Que dizes tu pois?" Diziam isto os judeus, tentando-o, para o poderem acusar. Porém Jesus, abaixando-se pôs-se a escrever com o dedo na terra. E como eles perseveravam em perguntar, ergueu-se e disse-lhes: "Quem de vós outros está sem pecados seja o primeiro que a apedreje." e tornou a escrever na terra, mas eles ouvindo-o, foram saindo um a um sendo que os mais velhos primeiro; e ficou só Jesus e a mulher, que estava no meio em pé.
Então erguendo-se Jesus, disse-lhe: "Mulher, onde estão os que lhe acusavam? Ninguém lhe condenou?"- Respondeu ela: "Ninguém Senhor." Então disse Jesus: "Nem eu tão pouco lhe condenarei; Mas vai, e não peques mais." (JOÃO)

COMENTÁRIOS DE ALLAN KARDEC
O que de vós outros está sem pecados seja o primeiro que a apedreje" disse Jesus. Esta máxima torna a indulgência um dever, Por que não há quem não necessita de indulgência.
Jesus quis dizer que a autoridade da reprovação está na autoridade moral de quem a pronuncia. Aos olhos de Deus só é autoridade legitima a que se apóia sobre o bom exemplo.


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O julgamento é condenável, porque quase sempre não sabemos julgar. Somos muito imperfeitos. E por isso mesmo, não nos é licito fazer o julgamento.
Alice é prima de Alexandre. Gostam de brincar juntos. Possuem muitos brinquedos. Faltou um brinquedo nos guardados de Alice e esta julgou que Alexandre tivesse furtado, porque era justamente um carrinho que ele muito cobiçava.
Alice procurou, procurou e disse Por fim. Já sei, foi Alexandre quem tirou-me o brinquedo.
Sua mãe acudiu depressa dizendo-lhe:- Filha procure melhor e veja se não está em algum lugar da casa. Não pense mal de seu primo, nem julgue-o culpado sem Ter toda certeza.
De fato Alice encontrou o brinquedo atrás da porta do quarto e sentiu muita vergonha de ter pensado mal de Alexandre.
Depois refletiu muito sobre o ocorrido e inverteu os papeis e pensou. Será que Alexandre me julgaria culpada?
Não creio, porque ele é um menino muito religioso e não julgaria mal de mim.

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