segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Teatro - Adaptação da história “A Margarida Friorenta”

A história original é de autoria de Fernanda Lopes de Almeida.

Antes de iniciar o teatrinho, separamos todos os personagens e colocamos sobre a mesa apenas o jardim. Como não consegui tirar fotos durante a aula, vou postar com fotos tiradas depois.


Fomos pegando os personagens quando chegou o seu momento.

Era uma vez uma florzinha que vivia em um lindo jardim. Seu nome era Margarida. 



Representação do dia, que foi fixada no fundo do jardim, por traz das flores


Quando ficou de noite, Margarida começou a tremer.

Nesse momento, giramos o palito para a representação da noite 


Foi quando passou a borboleta Azul. A borboleta parou de voar.

  


- Por que você está tremendo?
- Frio!
- Oh! É horrível ficar com frio! E logo numa noite tão escura!
A Margarida deu uma espiada na noite. E se encolheu nas suas folhas.
A borboleta Azul teve uma ideia:- Espere um pouco!
E voou para o quarto da Ana Maria.

Ana Maria


- Psiu! Acorde!
- Ah! É você, borboleta Azul? Como vai?
- Eu vou bem, mas a Margarida vai mal.
- O que é que ela tem?
- Frio, coitada!
- Então já sei, o remédio é trazer a Margarida pro meu quarto!
- Vou trazer já!
A borboleta Azul pediu ao cachorro Moleque: - Você leva esse vaso pro quarto da Ana Maria?





Moleque era muito inteligente. E levou o vaso muito bem.
A Margarida ficou no quarto da Ana Maria, que se deitou. Mas ouviu um barulhinho. Era o vaso balançando. A Margarida estava tremendo.
- Que é isso?
- Frio!
-Ainda? Então já sei! Vou arranjar um casaquinho pra você.
Ana Maria pegou um dos casaquinhos de sua boneca e vestiu o casaquinho na Margarida.

Margarida de casaco


- Agora você está bem. Durma e sonhe com os anjos.
Mas quem sonhou com os anjos foi Ana Maria. A Margarida continuou a tremer. Ana Maria acordou com o barulhinho.
- Outra vez? Então já sei. Vou arranjar um cachecol pra você!

Margarida de casaco e cachecol

E Ana Maria arranjou um cachecol para a Margarida. Mas quando ia adormecendo ouviu outro barulhinho. Era a Margarida tremendo.
Então Ana Maria descobriu tudo.
Foi lá e deu um abraço na Margarida. (aqui a boneca abraçou a flor)
A Margarida parou de tremer.
E dormiram muito bem a noite toda.
No dia seguinte Ana Maria disse para a borboleta Azul:
- Sabe, borboleta Azul? O frio da Margarida não era frio de casaco não!

Perguntamos aos evangelizandos: Se não era frio de casaco, que frio era o que a Margarida sentia? Ouvimos as respostas: frio de abraço, frio de amor, frio de carinho, completamos que era isso mesmo, que as vezes nós sentimos solidão, falta de carinho, falta de atenção, falta de amor, tristeza, medo. nesses momentos, quando alguém nos abraça, nos sentimos bem melhor.

Dialogamos questionando: Tudo na vida é resolvido com coisas materiais (casaco, roupas, comida)?, Podemos sentir falta de coisas que não são materiais? Quais coisas podemos sentir falta?


Concluimos que algumas vezes, as pessoas sentem um frio na alma porque elas precisam de atenção, de carinho, de companhia. Muitas vezes temos perto de nós pessoas com o mesmo frio que a Margarida sentia. Pessoas que sofreram algum tipo de injustiça. Pessoas que necessitam de carinho, de amor. Pessoas que necessitam de atenção, que querem apenas serem ouvidas. Precisamos estar atentos, pois a Lei de Justiça, Amor e Caridade é praticada quando percebemos esse frio e aquecemos o nosso próximo.

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