Quando analisamos o perfil dos nossos evangelizandos, observamos que os pais destacavam como dificuldade de muitos deles o egoísmo: não dividir, não emprestar, não ceder, bem típico dessa faixa etária. Assim escolhemos outro acessório para trabalhar com eles, a Luva da Caridade.
Explicamos que falaríamos de mais um dos acessórios
que nos auxiliam em nossa evolução, a Luva da Caridade. Colocamos a luva na mão direita e lembramos que nossa mão é uma preciosa ferramenta de
trabalho e que a Doutrina Espírita nos fala que “Fora da caridade não há
salvação”, que devemos usar a luva da caridade em nossas mãos todos os dias, para
fazer o bem ao próximo, para garantir que a nossa mão faça tudo sempre com
amor. Temos que lembrar, assim que acordarmos, de colocar a luva da caridade na nossa mão.
Questionamos: Como vocês podem usar suas mãos de
forma caridosa? Ouvir um a um. Fazer carinho, ajudar o amigo, molhar a plantinha, dar água para o cachorro, etc.
Questionamos: mas é somente usando nossas
mãos que podemos ser caridosos? Não, também podemos ser caridosos quando deixamos
nosso egoísmo de lado e passamos a tratar nosso próximo com o amor que gostamos
de ser tratados. Falando palavras agradáveis, repartindo o que temos com quem
não tem, respeitando as pessoas que convivem conosco, ajudando os outros em
suas necessidades, compreendendo, sendo pacientes, esquecendo as ofensas ou não
nos ofendendo com as palavras e as atitudes dos outros.
Precisamos exercitar a caridade. Se conseguirmos praticar
alguma dessas coisas pelo menos uma vez ao dia, estaremos exercitando a caridade
que há em nós.
Qual é o primeiro lugar em que devemos praticar a caridade? É dentro do nosso lar, com os nossos familiares,
com pequenos gestos, que precisamos começar. Quem pode dar um exemplo de
caridade que praticamos em nosso lar? Ouvimos e nem precisamos acrescentar pois deram como exemplo – usar sempre as
palavrinhas mágicas (quais são? Por favor, com licença, obrigado(a), me
desculpe), ajudar nas tarefas de casa, respeitar os outros (aqui questionamos, e como podemos respeitar os outros? Incentivamos respeitando os direitos das pessoas que convivem conosco por exemplo: quando alguém que ver um programa na TV, se tiver deitado no sofá sentar para que outro possa sentar também, aceitar quando o adulto disser não, não brigar com os
irmãos e primos, não ficar irritado quando não fizerem o desejamos) foi legal que a medida que fomos conversando, eles foram dando exemplos, contando quando agem de forma caridosa e quando não agem, reconhecendo suas dificuldades.
Propomos então uma atividade, para ver quem já sabia usar a luva a caridade. Mostramos figuras de crianças fazendo coisas boas e ruins.
Perguntamos individualmente se quem usa a luva da caridade praticava ou não aquela ação, pedindo que justificassem. Depois que todos os evangelizandos participaram respondendo, distribuímos as figuras das boas atitudes para que colorissem.
Cada um recebeu uma luva, eles quiseram colorir também.
A figura colorida foi colada na palma da luva.
Cada evangelizando também recebeu uma luva descartável e colou com fita dupla face um coração com a seguinte frase: “Luva da Caridade. Eu uso.”
Perguntamos individualmente se quem usa a luva da caridade praticava ou não aquela ação, pedindo que justificassem. Depois que todos os evangelizandos participaram respondendo, distribuímos as figuras das boas atitudes para que colorissem.
Cada um recebeu uma luva, eles quiseram colorir também.
A figura colorida foi colada na palma da luva.
Cada evangelizando também recebeu uma luva descartável e colou com fita dupla face um coração com a seguinte frase: “Luva da Caridade. Eu uso.”
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