quinta-feira, 18 de outubro de 2018

O Cego Bartimeu



O CEGO BARTIMEU

Bíblia – (Marcos, cap. 10, vv. 46-52)

46 – E chegaram a Jericó. E saindo ele de Jericó com seus discípulos, e bastante gente, o filho de Timeu, Bartimeu, cego e mendigo, estava sentado à beira da estrada.
47 – E ouvindo que era Jesus o Nazareno, começou a gritar e dizer: “Jesus, filho de David, compadece-te de mim”!
48- E muitos mandaram que se calasse, mas ele gritava mais ainda: “Filho de David, compadece-te de mim”!
49 – E parando Jesus disse:
“ Chamai-o “. E chamaram o cego, dizendo-lhe: “Confia, levanta-te, ele te chama”.
50 – Alijando a capa e saltando, ele veio para Jesus.
51 – E falou-lhe Jesus, dizendo:
“ Que queres que te faça”?
O cego disse-lhe: “Rabboni, que eu veja de novo”!
52 – E disse-lhe Jesus: “Vai, tua fé te salvou” E imediatamente viu de novo e o acompanhou pela estrada.


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A história que vamos contar aconteceu na cidade de Jericó, uma das mais antigas da Terra, na distante Jordânia, que era um verdadeiro oásis, isto é, um lugar agradável entre outros que não o são, com jardins, palmeiras e um mercado.
Bartimeu ficava sentado na rua, pedindo esmolas, sem ver a beleza que o rodeava ou  as pessoas que iam e vinham. Vivia num mundo de escuridão e ninguém  parecia se importar com isso. A esperança já não morava em seu coração, sendo substituída pela dor e pelo desencanto.
Naquele dia, porém, algo diferente acontecera... As pessoas passavam apressadas, falavam entusiasmadas da chegada de Jesus à cidade.
O coração de Bartimeu bateu com mais força -  ele já ouvira a respeito do Mestre – e uma claridade de esperança surgiu. E ele pensava: “ O povo segue Jesus por toda parte e Ele, além de lhes ensinar, os cura. Sim! Ele os cura ! ”
Neste instante, escutou a multidão pronunciar o nome de Jesus de Nazaré. Era a sua oportunidade! Gritou bem alto:
“ _ Jesus, tenha misericórdia de mim!
Ao seu lado, muitos exclamaram: “ _ Fique quieto! Pare de gritar! “
O infeliz, entretanto, não parou: “_ Jesus, ajude-me! “
Jesus havia parado, bem no meio do caminho, e todos silenciaram.
O Mestre, sentindo a fé de Bartimeu,  pediu que o trouxessem à Sua presença.
Então, alguém lhe disse:
“_ Jesus quer falar com você! “
O encontro foi emocionante. Uma doce voz se fez ouvir:
“_ O que queres que eu faça em teu benefício? “
“_ Senhor,  eu quero enxergar! “ _ respondeu-lhe, humildemente.
“_ Vai. A tua fé te salvou! “ – falou Jesus, serenamente.
A escuridão desapareceu e a luz do sol e o verde das plantas se fizeram presentes.
Ah! Eram tantas coisas, que Bartimeu não sabia o que olhar primeiro.
Então, olhou em direção a Jesus e quis agradecer; mas  o Mestre se afastava.
Bartimeu o seguiu no meio da multidão, pois agora o mais importante é que ele podia ver Jesus e o amava intensamente.
(Adaptação – Marcos, cap. X, vv. 46 – 52)
Vamos refletir um pouquinho?

Bartimeu era uma pessoa sem esperança, porém, quando ouviu falar no Mestre sentiu que algo diferente aconteceu.

a) O que fez seu coração bater mais forte?
b) Quando Bartimeu gritou por Jesus, por que as pessoas mandavam que ele parasse de gritar?
c) O que fez Jesus parar bem no meio do caminho?
d) Qual o sentimento que fez com que Bartimeu voltasse a enxergar?
e) Existe uma cegueira, que é maior que a cegueira dos olhos e que é difícil de se curar.  Que cegueira é esta?


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Ao chegarem a uma cidade chamada Jericó, encontraram um cego sentado à beira da estrada e pedindo esmolas.
Ouvindo o tropel da gente que passava, o cego perguntou o que era aquilo. Responderam-lhe que era Jesus quem passava.
No mesmo instante ele se pôs a gritar, dizendo:
“Jesus tende piedade de mim. Tende piedade de mim, Jesus.
Jesus pediu a seus discípulos que o fossem buscar; e quando ele chegou, fez-lhe esta pergunta:
“O que queres que eu te faça?”
“Senhor, que eu veja”, respondeu-lhe o cego.
E Jesus lhe disse:
“Vê, a tua fé te curou”.
Imediatamente o cego recobrou a vista e, louvando a Deus, o seguiu. E todo o povo que presenciou aquilo admirou-se e deu louvores a Deus. E agora ponto final por hoje. Vamos orar por todos os nossos entes queridos que estão em casa: pelo papai, pela mamãe, pelos irmãozinhos.
— Pela empregada também? perguntou a Cecilia.
Sim, também; diante do Pai Altíssimo, ela é nossa irmã.

(Evangelho da Meninada)

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