NARRADOR – Boa tarde! Agora, gostaríamos de pedir a atenção de vocês para que possamos contar uma história.
(ENTRA A VENDEDORA DE DOCES Dª MARINA)
NARRADOR – Esta é a doceira Dª Marina. Ela vende doces nessa rua muito movimentada aqui do bairro. Por aqui passam, todos os dias, muitas pessoas. Algumas delas são criaturas em grandes dificuldades - velhinhos doentes, crianças sem lar, desempregados, etc. – que sempre pedem ajuda para as pessoas.
Dª Marina tem bom coração. Ajuda quanto pode, seja com alimentos, dinheiro e palavras de incentivo, encorajamento, arranjando até pequenos serviços para os desempregados.
Dª MARINA PENSANDO- Consegui um trabalho para Seu Osvaldo. Ele cortará a grama da casa de Dona Marta. Que bom!
Seu Bené que também estava desempregado lavará os carros do condomínio do Seu Olavo. Graças a Deus!
- Olha, lá vem Dona Clementina... (Grita) – Dona Clementina! Dona Clementina!
DONA CLEMENTINA – Boa tarde, Dª Marina!
Dª MARINA – Tenho uma ótima notícia! Conseguimos arranjar aquele remédio que o médico receitou para seu filho!
DONA CLEMENTINA – Muito obrigada, Dª Marina! Estava muito preocupada! Não tinha dinheiro para comprá-lo! Eu orei muito para que a ajuda chegasse!
Dª MARINA – Então, suas preces foram ouvidas! Espere aqui que irei pegar o remédio.
Pronto! Aqui está!
DONA CLEMENTINA – Mais uma vez, muito obrigada! Que Deus a abençoe!
(Despendem-se e Dona Clementina sai, para voltar como Bruninho.)
NARRADOR – Dª Marina sempre caridosa... Ela e seu esposo são trabalhadores do Centro Espírita Miguel e seu filho Bruninho é evangelizado lá também. Bruninho sempre ajuda sua mãe na venda dos doces. Ele percebe o quanto sua mãe tem um bom coração, ajudando a todos, mesmo que seja para dar um conselho, uma palavra amiga. Bruninho também tem bom coração! Ele diz que quando crescer, que ser igual a sua mãe.
(ENTRA BRUNINHO)
BRUNINHO – Mãe! Mãe! Posso te ajudar na venda? Já fiz os deveres de casa!
Dª MARINA – Claro meu filho! Mas cadê meu abraço e meu beijo?
NARRADOR – Neste dia passou por lá um pedinte. Ele queria uma ajuda para ele e sua família. Dª Marina pediu que voltasse no dia seguinte. Providenciaria para ele uma cesta básica com alguns alimentos.
Bruninho que assistia tudo, depois que o pedinte foi embora, foi logo dizendo:
BRUNINHO – Mãe, me dá 3 reais! Quero comprar um quilo de feijão pra ele!
Dª MARINA – Filho, onde está a caixinha onde você guarda as moedas que lhe sobram?
BRUNINHO – Está ali mamãe!
Dª MARINA – Então vá pegá-la. (BRUNINHO PEGA A CAIXINHA)
- Agora, filho, você vai pegar os 3 reais para comprar o feijão.
NARRADOR - Bruninho obedeceu, meio intrigado.
Dª MARINA – Agora guarde no bolso, porque quando formos embora, passaremos no supermercado para você comprar o feijão e fazer a sua doação.
NARRADOR - Bruninho guarda o dinheiro...Depois pergunta à mãe por que ela não quis lhe dar o dinheiro das vendas.
Ela responde que a caridade que nos dá mais alegria é aquela que fazemos com nossos próprios recursos. Que ela até poderia lhe dar o dinheiro, porque o dinheiro é da família, mas tinha a certeza que ele se sentiria mais feliz doando algo comprado com suas próprias economias.
Disse que também praticamos a caridade sendo gentis e prestativos, sendo atenciosos e respeitando a dor alheia e as pessoas, como sempre procuramos fazer porque temos um bom coração.
Dª MARINA - E quanta coisa maravilhosa você tem aí dentro do seu coração!
NARRADOR - Sorrindo com o elogio da mamãe e feliz por ter algo de si para dar, Bruninho beijou e abraçou a mãe e disse:
BRUNINHO - Agora entendi tudo direitinho!
*-*-*-*-*-*
Turminha do Maternal prestando atenção |
Turminha do Jardim atenta |
Turma do 1º Ciclo |
Turma do Segundo Ciclo |
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário, ele é muito importante para a avaliação do nosso trabalho!