Um semeador, durante todo o dia, semeou grãos de trigo no seu campo.
Ao pôr do sol voltou para casa, cansado, mas feliz por haver realizado sua missão de trabalho. Semeara trigo e estava contente porque aquele trigo seria, em breve, transformado em pão, para alimento de muita gente.
Porém, esse homem tinha um inimigo que invejava suas plantações. O inimigo era um homem mau e queria, a todo custo prejudicar as sementeiras do fazendeiro.
“Que farei?” Pensava o inimigo. E teve a ideia maldosa de semear pequenas pedras no campo de trigo; mas, poderiam ser retiradas e seu ódio não ficaria satisfeito. Resolveu, então, semear joio onde o trigo havia sido semeado. Foi esse o plano maldoso do inimigo do semeador.
O joio é uma planta muito parecida com o trigo, mas, não serve para a alimentação do homem, podendo até envenená-lo. Eis porque o inimigo do fazendeiro quis fazer a mistura do joio com o trigo no campo, visando prejudicar a colheita e causar males aos que se alimentassem do produto daquele campo.
O inimigo fez o que pensou. Durante a noite, enquanto o fazendeiro e seus trabalhadores dormiam, o homem maldoso entrou no campo e semeou joio no meio do trigal.
Algum tempo depois, quando as espigas de trigo já surgiam no campo, apareceu também o joio.
Então, os trabalhadores foram dizer ao fazendeiro o que haviam visto no campo:
— Senhor não semeou no campo somente boas sementes? Por que, então, está nascendo joio no trigal?
O fazendeiro já havia descoberto tudo e respondeu aos servidores:
— Foi um inimigo que fez isso...
Os trabalhadores lhe perguntaram:
— Senhor, quer que vamos, agora mesmo, arrancar o joio?
O senhor, porém, lhes respondeu com uma explicação:
— Não é possível fazer isso agora. Vocês sabem que o joio é muito parecido com o trigo.
Se vocês quiserem arrancar o joio, que foi plantado junto com o bom grão, arrancarão também o trigo, pois as raízes de ambos muitas vezes se entrelaçam. Deixem que cresçam juntos o joio e o trigo. Na época da ceifa, eu direi aos ceifeiros que colham primeiro o joio e o atem em feixes para queimá-lo; e depois juntem o trigo no meu celeiro.
Para que pudessem entender, ela fez as comparações abaixo:
O SEMEADOR foi comparado a Jesus, que semeia os bons ensinamentos, o bom trigo.
O CAMPO foi comparado ao mundo onde vivemos.
O TRIGO foi comparado com as pessoas que seguem os ensinamentos de Jesus e são úteis ao próximo, como a boa semente.
O JOIO foi comparado às pessoas que envenenam, que fazem mal, que provocam infelicidade.
O INIMIGO foi comparado às pessoas que são ainda imperfeitas e têm egoísmo, violência, orgulho, intolerância e inveja, e semeiam o mal, jogando irmãos contra irmãos para que briguem e se desentendam. É o egoísmo, a violência, o orgulho, a intolerância e a inveja.
A COLHEITA foi comparada à felicidade, à paz, ao amor, à beleza para os que ajudam no progresso do planeta, ou ao sofrimento, à tristeza, à solidão para os que fazem os seus irmãos sofrerem.
O joio parecido com o trigo quer dizer: Externamente, pela aparência, podemos confundir os bons com os maus. Só os reconheceremos pelas suas atitudes.
OS TRABALHADORES são os auxiliares de Jesus que irão separar os bons dos rebeldes. São os Espíritos Superiores.
O trigo e o joio dever crescer juntos para que os maus possam aprender com os bons.
No Trigo da maquete estava fixado no verso um exemplo de virtude e no Joio, um exemplo de imperfeição. Os evangelizandos fizeram a colheita, o trigo (virtudes) foi para o celeiro e o joio (imperfeições) para a fogueira.
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