segunda-feira, 23 de setembro de 2019

VII Encontro da Família - DEF / CEM - Ter ou Ser... Aonde está a nossa verdadeira felicidade?

Sábado, 31/08/2019, aconteceu o VII Encontro da Família organizado pelo Departamento de Evangelização da Família (DEF) do Centro Espírita Miguel (CEM). Esse ano eu fiz parte da coordenação do encontro, representando a EEVP.




O tema desse ano foi: Ter ou Ser... Aonde está a nossa verdadeira felicidade?

Para o envelope dos convites, usamos rolos de papel higiênico decorados (ideia da companheira Joelma) pelos evangelizandos de todos os ciclos.





Objetivo geral – refletir sobre a felicidade adquirida no ter, provisório, finito, e a felicidade resultante do ser, permanente, infinito, por se tornar aquisição do espírito imortal. 

Objetivos específicos
– incentivar a família a perceber o que é prioridade, o que deixa realmente feliz todos os participantes. 
– refletir sobre a importância dada ao ter, através do consumismo desenfreado, em detrimento do ser, isto é, da conquista de virtudes. 

– fazer com que o participante reflita onde está o que nos faz bem e perceba que nossa real felicidade está naquilo que somos, não naquilo que possuímos, segundo os exemplos de jesus. 


Após a chegada das famílias, que foram recepcionadas com muito carinho pela companheiras Ângela Figueiredo, Cíntia, Valéria e Olivia, tivemos um momento de ambientação no salão principal.

Uma das Coordenadoras do encontro, Mônica Duarte, deu às boas vindas a todos e a Marcia leu a página de abertura do encontro "O Equilíbrio entre o Ser eo Ter".

Após a prece inicial, que foi feita pela nossa Dirigente Míriam Baptista, tivemos uma Sensibilização Inicial e logo depois as famílias foram então direcionadas para as salas. Usamos o critério que tem dado muito certo, a família fica na turma do seu membro com menor idade, para que as reflexões possam ser proveitosas para todos.


ATIVIDADES EM SALA


15 Minutos - Dinâmica: “Para que serve o que não serve para nada?” 

Material: sucatas (tampas grandes (de amaciante, sabão líquido, etc.), embalagens de iogurte e de xampu, garrafas pet pequenas e outras sucatas, coisas aparentemente inúteis, mas que possam ser usadas como vaso), fita adesiva decorativa, espuma floral e as flores recebidas no salão. 







Introdução: Atualmente somos estimulados o tempo inteiro para que compremos cada vez mais, para consumirmos cada vez mais. Com isto descartamos produtos que antes consertávamos e descartamos cada vez mais.
A quantidade de lixo que produzimos cresce dia a dia, aumentando a poluição do meio ambiente. Este estímulo ao consumismo nos leva a uma falta de saciedade sobre o ter. Queremos ter cada vez mais. E logo descartamos as coisas que compramos, pois se tornam ultrapassadas ou perdem o sentido rapidamente. 

Pensando nisto agora nós faremos um exercício diferente no sentido de podermos estar reaproveitando coisas que aparentemente não teria nenhum sentido guardarmos, dando um novo sentido a elas, uma nova utilização, refletindo que devemos valorizar o que temos, contrapondo à lógica do descarte desenfreado.     

Desenvolvimento: Colocar a sucata em cima da mesa e lançar a pergunta “para que serve o que não serve para nada?” Explicar que para ser feliz é preciso sair do lugar daquilo que não serve para nada e reconhecer o seu valor. 
Fazer a proposta de construção em família de um vaso, usando a sucata disponibilizada e fita adesiva decorativa. O vaso irá receber um pequeno arranjo floral, usando as flores que receberam no salão.

Após a confecção do vaso, as famílias irão fazer um pequeno arranjo usando as flores recebidas no salão e espuma floral. No momento da construção desse arranjo, explicar que devem colocar nele todos os sentimentos da família: amor, gratidão, vibrações e pensamentos positivos. 
Cada família vai ficar com seu arranjo.

Caso uma família tenha membros que não tenham situações familiares comuns (por não morarem na mesma casa, por exemplo), confeccionará mais de um arranjo. Podem ser analisados diferentes abordagens, sem perder de vista o objetivo traçado pelo grupo, em cada ciclo a partir da sensibilidade do(s) evangelizador(es) diante das necessidades de cada família. 











25 Minutos – O que tornaria a sua família feliz? 


Questionar a família “se vocês pudessem ter um desejo realizado, um desejo que tornaria a sua família feliz, qual seria esse pedido? Qual é o desejo que se for realizado fará a sua família realmente feliz? ”. 

Orientar a família a conversar sobre o desejo entre si, se desejarem poderão escrever em um pedaço de papel (disponibilizar lápis e papel), explicar para a família que só ela vai saber qual é o desejo, não precisa falar para as outras pessoas. 

Segundo Ciclo, Terceiro Ciclo, Mocidade e Setor da Família - mostrar o vídeo e após a exibição, perguntar se mudariam de desejo, lembrar que a pergunta também é para a reflexão da família, sem expor para o grupo.

Bebês, Maternal, Jardim e Primeiro Ciclo – usar cartaz sobre o necessário e o supérfluo. Os desejos estarão representados em um "balão de fala" coberto com outro em branco. Os evangelizandos irão tirar os "balões" em branco e descobrir quais os desejos. 




Observação do grupo – o objetivo da reflexão não é quanto ao ter (lícito), mas quanto ao uso relacionado ao egoísmo, à acumulação, à falta de caridade, à exploração do próximo, etc. 

10 Minutos – Trabalhar o ser

Introdução: Jesus nos recomendou que não acumulemos tesouros na terra, onde a ferrugem e os vermes os comem e onde os ladrões os desenterram e roubam. Nos disse para acumularmos tesouros no céu, onde nem a ferrugem e nem os vermes os comem, ou seja, onde nada os destrói. E ele nos ensinou que onde está o nosso tesouro, ou seja, tudo aquilo a que damos valor, ali também estará o nosso coração, ou seja, a nossa atenção, o nosso esforço, a nossa estima, a nossa paciência para adquirir e manter... 

Por isto ele nos recomendou que não fiquemos excessivamente preocupados com as questões materiais, em ter, em acumular coisas, porque a vida é muito mais do que alimento e o corpo muito mais do que a roupa com a qual o vestimos.

Pediu que observássemos a natureza... Os pássaros, as flores, para entendermos que a providência divina sempre nos dará possibilidades de obtermos o necessário para manter o corpo. Trabalhar para manter a nós mesmos e aos nosso está na lei. Mas sermos hoje melhores do que ontem em progresso contínuo importa muito mais. 

Por isto, jesus, nosso amigo de todas as horas, nos orientou a buscar primeiro o reino de deus e a sua justiça, o que significa trabalhar os nossos valores de acordo com as leis divinas boas, do bem, justas e imutáveis para sermos, de verdade, felizes e fazermos felizes os nosso amores.

(Texto construído com base no capítulo xxv ítem 6 e no capítulo ii tem 5 de o evangelho segundo o espiritismo.)

Momento surpresa troca-troca - Faremos um momento surpresa, com o objetivo de trabalhar o desapego (os evangelizadores abordarão brevemente). 

Um representante da família dará o arranjo que confeccionaram para a família que estiver ao seu lado direito e todos trocarão abraços.




Sugestão de texto sobre o desapego, contido no livro caminhos, pelo espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier

Quantos estamos presos à grilhões invisíveis?
Esse está preso ao campo que comprou por milhões.
Outro prendeu-se à fama que lhe consome a vida.
Aquele lembra um louco em algemas de ouro.
Há quem faça do amor um cativeiro em trevas.
Se queres paz em deus, desapega-te e ama.


Após a troca, fizemos o deslocamento de volta para o salão.

E o fechamento do encontro foi com a Sensibilização Final.

Eu fiz os agradecimentos finais.



E a nossa coordenadora Graça fez a prece final.


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