Estamos próximos de uma casa muito simples, mas bem bonita. Nela reside uma família: a mãe, uma senhora meiga e humilde que se desdobra carinhosamente a fim de ensinar as coisas boas ao filhinho; o filho de seis anos que já parece entende muitas coisas, parece até um homem devido a seriedade de suas ações e o amor que reflete em seus olhos. Seu rostinho é emoldurado por formosa cabeleira de cachos loiros que irradia doce suavidade; o pai, um carpinteiro humilde, que trabalha o dia todo para obter recursos para o sustento diário da família.
Para vocês
melhor entenderem a nossa história, vamos dar nomes às pessoas: a mãezinha do
menino chama- se Maria, o pai chama- se José e o menino... bem... vamos deixar
o nome do menino para ver quem descobre...
Um dia,
José, depois de ter trabalhado bastante, dirigiu-se à cidade a fim de fazer
algumas compras. Em casa ficaram sua esposa e seu filhinho. Vamos observar o
que acontece. Que beleza! Uma casinha tão simples, tão humilde, mas como tudo
está arrumado e limpo! E os móveis? Como são bonitos, e todos em seus lugares!
Maria parece conversar c om o menino e dá a impressão de ser uma conversa muito
amigável. Vamos ouvir?
- Meu
filho, diz ela, hoje é o dia de seu aniversário. Enquanto seu pai não volta da
cidade, vamos conversar um pouco. Quero falar do dia em que você nasceu. Foi
um dia tão lindo, jamais esquecerei.
Há 6 anos, fomos obrigados a deixar esta casinha
tão querida. Deixamos os limoeiros, nosso pequeno jardim, nossa vida cheia de
trabalho e de alegria, a fim de atender a ordem do Imperador de Roma, César
Augusto, que havia determinado que todos os homens deveriam voltar ao seu lugar
de nascimento para se registrar novamente, para que soubesse quantos habitantes
havia no país todo.
Seu pai José, não querendo me deixar sozinha aqui em
Nazaré, resolveu me levar junto com ele apesar de estar nos últimos dias de
gravidez.
Eu e seu pai fizemos uma longa caminhada através das montanhas,
suportando chuva e sol quente, mas íamos contentes pois logo ficaríamos livres
do compromisso do registro.
Após alguns dias chegamos à Belém. O animalzinho,
um burrinho que nos carregava, estava tão cansado...
Entrando na cidade, vimos
muitas pessoas que como nós haviam ido para lá para se registrarem. As ruas
estavam repletas de pessoas e algumas delas aproveitavam para fazer negócios,
vendendo mercadorias que tinham trazido de lugares diversos.
Em todos os cantos
viam- se gente encostada ou procurando acomodar- se para descansar, nas portas,
nas calçadas, nos jardins. Muitos estavam até tristes. No meio de tanta gente,
nós, seu pai e eu, não conseguimos arrumar lugar para passar a noite. O cansaço
era grande. Seu pai havia procurado por todos os lados. Tudo estava ocupado,
porém, não podíamos ficar ao relento. Que fazer? Ninguém tinha lugar sobrando.
Algumas pessoas nos indicaram uma estrebaria, lugar onde se guardam os animais
à noite. Alegramo-nos com a indicação; naquela dificuldade, não encontraríamos
melhor solução! E foi lá, numa estrebaria em Belém, que você nasceu em meio à
noite, bela e silenciosa, fazendo-me a mulher mais feliz do mundo.
Começaram a
chegar muitas pessoas para visitar você, meu filho.
Pastores afirmavam que você
havia nascido para a salvação de todos os homens. Que você era o Messias
enviado por Deus.
Neste momento, ouvem- se passos. Maria interrompe a
narrativa. Sabia que José devia voltar trazendo compras para que ela preparasse
em gostoso jantar e talvez trouxesse um presente para o menino. José entrou contente
dizendo:
- Venha c
á, meu filho, quero dar- lhe um grande
abraço, fui comprar um presente para você e descobri que quem ganhou um
presente fui eu! É isto mesmo! Meus
amigos, sacerdotes do templo garantem que você, meu filho, é o Messias,
esperado pelo nosso povo. Será um grande homem e todos o conhecerão como Jesus
Cristo - o filho de Deus, e que com suas palavras de bondade e com suas mãos cheias
de amor será a salvação da humanidade. E que todos nós, homens, mulheres,
meninos e meninas, seremos estrelas cristalinas que no céu irão brilhar. Toda
dor que sentimos no peito serão aliviadas e consoladas por ti.
O menino ouvia
em silêncio o que seu pai dizia e parecia a tudo entender perfeitamente.
Os
pais abraçaram o filho Jesus e oraram a Deus Criador por ter lhes enviado tão
grande presente. É por isso que recebemos presentes quando nascemos e quando
fazemos aniversário. Tudo começou com este menino chamado... Jesus!
(história retirada do site http://cvdee.org.br/evangelize/pdf/6_0018.pdf)
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