Como recurso usei a expressão gestual, calçando um par de luvas com rostinho colado em cada uma, e, movimentado as mãos conforme a história foi contada. A entonação da voz também ajudou a mantê-los atentos e participativos.
Era
uma vez duas mãos que faziam muitas coisas.
o Mãos que jogavam bolinhas de papel nos colegas da sala.
o Mãos que batiam em animais.
o Mãos que não emprestavam seus brinquedos para os amigos.
o Mãos que não dividiam seu lanche.
o Mãos que empurravam os irmãos para longe dos pais, pois queriam os pais só para elas.
o Mãos que não deixavam mais ninguém usar o computador, só ela queria usar.
o Mãos que não guardavam seus brinquedos depois de brincar.
o Mãos que ameaçavam bater em quem não fizesse o que elas queriam.
O
que vocês acham dessas coisas todas que essas mãos fazem? (Dar um tempo para
responderem)
Um
dia o menino olhou suas mãos e sentiu-se muito infeliz. Ele ouviu uma vozinha
lá dentro dele. Era uma voz de verdade, que ele ouvia pelo coração. Ele não
queria ouvir a voz, mas não adiantava tapar os ouvidos. Sabem por quê? A voz
vinha do coração e não tinha jeito de não ouvir.
Sabem
que voz era essa? Era a voz da consciência, o lugar onde Deus vive dentro de
nós. E vocês sabem o que o menino ouviu a voz dizer?
-
Suas mãos não são para fazer essas coisas!
Era
a primeira vez que o menino ouvia a voz da consciência. A voz da consciência
sabia tudo que o menino fazia e até o que ele só pensava. A voz da consciência
sabe o que é certo e o que é errado.
E
o menino compreendeu o que fazia de errado.
Ele
ficou muito arrependido e prometeu a si mesmo que só iria fazer coisas boas.
Assim,
as mãos passaram a fazer só coisas boas:
o Ajudavam a recolher o papel do chão da sala para mantê-la limpa.
o Acariciavam os animais.
o Emprestavam seus brinquedos para os amigos.
o Dividiam seu lanche.
o Abraçavam os irmãos e também os pais, todos juntos, um grande abraço de família feliz.
o Deixavam outras pessoas usarem o computador.
o Guardavam seus brinquedos depois de brincar.
Agora
a voz da consciência fazia o menino cada vez mais feliz.
– Adiantou tapar os ouvidos para não ouvir a voz?
– O que foi que a voz disse para o menino?
– O que ele prometeu depois de ouvir a voz?
– O que ele passou a fazer com as mãos?
– O menino passou a sentir-se feliz ou infeliz? Por quê?
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