Com as cortinas fechadas, começa o diálogo dos pais (o público escutando só as vozes)
Pai (Daniel) – com o nosso comércio nosso filho já estaria com o futuro garantido! eu não entendo esse desprezo por tudo que construímos! recebeu tudo do bom e do melhor!
Mãe (Fátima) – calma, eu vou conversar com ele!
Pai – você vai passar a mão na cabeça dele como sempre fez! por isso que ele está assim! tá pensando que emprego bom cai do céu? vindo de uma família de nome e agora levando uma vida miserável! eu queria saber o que passa na cabeça desse desmiolado!
Quando termina o diálogo Dos pais, entra o espírito (sara), pela lateral da cortina, chegando até a frente da cortina, que continuará fechada
espírito fala: ... o que se passa na cabeça deste rapaz?
Atrás da cortina o coro e o espírito cantam “Vem Ser”, uma única vez.
Após a música, o espírito continua falando: É tudo tão lindo que as vezes esquecemos que fazemos parte desse universo. Esquecemos que somos natureza também... Ficamos desconectado com o divino, e o que é realmente importante passa a ser um detalhe... O grandioso passa a ser o que temos e nos sentimos pequenos quando a dificuldade material se apresenta... O que é realmente importante para sermos felizes? Essa foi a pergunta que o rapaz da história fez para ele mesmo. Contrariando sua família e toda uma sociedade, resolveu seguir o seu caminho. Ele foi Francisco de Assis.
Francisco de Assis junto com dois evangelizandos de cada ciclo, entra pela lateral da cortina com cestinhas de flores. Francisco de Assis dá um passo à frente e declama o texto*.
O necessário e o supérfluo
Uns querem uma refeição mais farta, outros, só uma refeição.
Uns querem uma vida mais amena, outros, apenas viver.
Uns querem pais mais esclarecidos, outros, ter pais.
Uns querem ter olhos claros, outros enxergar.
Uns querem ter voz bonita, outros, só falar.
Uns querem o silêncio, outros, só ouvir.
Uns querem sapato novo, outros, ter pés.
Uns querem ter um carro, outros, apenas andar.
Uns querem o supérfluo, outros apenas o necessário.
* Esse texto é atribuído ao médium Chico Xavier, mas não conseguimos confirmar a veracidade dessa informação.
O espírito esclarecedor canta “Doce é Sentir” (a capela), e os evangelizandos junto com Francisco de Assis distribuem as flores para todas as pessoas presentes no salão.
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