Iniciar a aula conversando com os evangelizandos, explicar que estamos chegando ao fim de mais um ano, logo as aulas vão terminar e todos estarão de férias.
Existe uma data em dezembro que é muito importante
para os cristãos. Alguém sabe que data é essa? Natal.
O que é o natal para você? (perguntar a cada um e
ouvir as respostas).
Reforçar que o Natal é o momento do ano escolhido
para agradecer pela vinda de Jesus ao nosso planeta para nos ensinar sobre o
AMOR.
Vamos ouvir uma história? Contar a seguinte história.
Júlio era um menino muito pobre que frequentava a
escola de evangelização, assim como vocês. E como acontecia todos os sábados,
Júlio foi para a evangelização. Era a última aula do ano, a evangelizadora
falou sobre o Natal, a data em que os cristãos comemoram o nascimento de Jesus.
A evangelizadora perguntou a sua turma como eles
achavam que Jesus gostaria que o seu nascimento, o seu aniversário, fosse comemorado.
E vocês, como vocês acham que Jesus gostaria? (Ouvir as respostas e continuar)
Os evangelizandos não souberam responder, então a
evangelizadora explicou que, buscando nos ensinamentos de Jesus, poderiam
encontrar algumas dicas de como ELE gostaria que comemorassem o aniversário
dele.
Jesus gostava de estar entre os sofredores e os
necessitados, será que na comemoração do seu nascimento ELE ia gostar que eles
ficassem de fora?
Jesus disse que ao dar uma festa, não devíamos
convidar os ricos que teriam como retribuir o convite, mas sim os que não
tinham condições de retribuir a gentileza. Quem são eles? Os pobres e
necessitados.
Jesus amou muito as pessoas, os animais, as
plantas, será que ele ficaria feliz em ver nossa mesa cheia de animais preparados
para a ceia? Ela explicou que o espírito natalino representa, sobretudo,
repartir o que temos com o próximo, mesmo que seja pouco. Isso é o que o Mestre
Jesus espera de nós: que possamos agir como verdadeiros irmãos.
Os evangelizandos ficaram pensando em tudo que ela
falou.
Vânia, Lúcia e Raul, disseram que pediriam
dinheiro aos seus pais e comprariam doces para distribuir para as crianças mais
carentes do que eles. Mas a evangelizadora observou que nesse caso quem estaria
distribuindo seriam os pais, já que o dinheiro era dos pais e não deles. Como
eles moravam perto um do outro, resolveram ensaiar uma música e na noite de
natal, catarem de porta em porta, alegrando as pessoas.
Um grupo de crianças que morava perto de um
hospital infantil, resolveu arrecadar na vizinhança brinquedos que seriam
entregues depois de uma pequena peça contando o nascimento de Jesus, que eles
haviam visto no Centro e resolveram ensaiar.
Mas Júlio não morava perto de ninguém e não tinha
nada para dar, ficou um pouco triste e foi para casa pensando no que poderia
fazer.
Alguns dias depois, o avô de Júlio foi visita-lo e
deu a Júlio uma nota de R$ 10,00. Júlio pensou logo: “Já sei! Vou comprar aquele cachorro-quente que sempre sonhei
comer e que nunca pude.”
Júlio saiu correndo, foi até a barraquinha de
cachorro-quente que ele tão bem conhecia de tanto ouvir as pessoas elogiarem.
Pediu a promoção, cachorro-quente + refrigerante por R$ 10,00. Cheio de
ansiedade, já com água na boca, mal podia esperar que ficasse pronto. Acrescentou
os molhos e tudo o mais que tinha direito, e acomodou-se na calçada para
apreciá-lo devidamente. Muito satisfeito, respirou fundo e abriu bem a boca
para dar a primeira bocada. Nesse instante, viu ao seu lado, também sentado no
meio-fio, um moleque sujo e esfarrapado, cujos olhos famintos não se
despregavam do seu sanduíche.
Júlio tentou ignorar o menino, mas aqueles olhos
de pedinte o incomodavam. Foi quando lembrou das palavras da evangelizadora “repartir
o que temos com o próximo, mesmo que seja pouco”. Júlio levantou-se, e, pouco
depois voltou, com o cachorro-quente dividido ao meio e o refrigerante em dois
copos. Entregou um pedaço do cachorro-quente e um copo de refrigerante para o
garoto, que lhe agradeceu com um enorme sorriso.
Juntos, lado a lado, saborearam o delicioso lanche.
Jamais Júlio tinha experimentado tal sensação de
bem-estar e de felicidade. A gratidão do menino de rua tinha para ele um
sentido todo especial.
Finalmente entendeu o que era o espírito natalino.
Ele conseguiu renunciar, dividindo algo que muito desejava. Repartiu o pão com
alguém ainda mais necessitado do que ele, e tinha certeza de que Jesus aprovava
seu gesto. Nem sabia o nome do moleque! Mas que importância tinha isso?
Virou-se para o garoto, que estava com olhos brilhantes
e cheios de alegria. Sorriram. Tinha ganhado um novo amigo.
— Feliz Natal!
— exclamou satisfeito.
— Feliz Natal!
— repetiu o menino.
E se abraçaram
contentes.
O Júlio
repartiu o sanduíche que ele tanto queria a muito tempo, mas será que é somente
coisas materiais que temos para oferecer aos nossos irmãos? O que mais podemos
oferecer e que deixaria Jesus muito feliz?
Ouvir e completar se necessário: uma prece, um
sorriso, um abraço, um bom dia, um feliz natal,
Agora que nós
já sabemos o que deixa Jesus feliz no Natal, vamos fazer um desenho do que
podemos desejar de bom para as outras pessoas no natal. Quem souber escrever pode
escrever palavras de amor e amizade, as evangelizadoras podem ajudar os que não sabem escrever e querem escrever
algo.
Disponibilizar folhas de papel A4, lápis de cor, canetinha, giz de cera, figuras
de Jesus (com crianças e do seu nascimento) para colorirem, cola e tesoura para que cada um prepare sua mensagem de
natal. As evangelizadoras também podem confeccionar a sua e depois fazer o
sorteio, evangelizadora tira um nome, entrega sua mensagem e quem for sorteado
tira um nome e faz a entrega da mensagem.
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