Em um dia muito chuvoso, um maquinista, cheio de fé em Deus, começando a acionar a locomotiva com o trem repleto de passageiros para uma longa viagem, fixou os olhos no céu escuro e repetiu, com sentimento sincero, a oração dominical do Pai Nosso.O comboio percorreu léguas e léguas, dentro das trevas densas.
Quando, alta noite, ele viu, a luz do farol aceso, alguns sinais que lhe pareceram feitos pela sombra de dois braços angustiados a lhe pedirem socorro.
Emocionado, fez o trem parar, de repente, e correu pelos trilhos de ferro, procurando verificar se ele e os passageiros estavam ameaçados de algum perigo.
Depois de alguns passos, ele foi surpreendido por uma gigantesca inundação poucos metros a frente, que, invadindo a terra com violência, destruiu a ponte que o comboio deveria atravessar.
O trem fora salvo, milagrosamente.
Tomado de infinita alegria, o maquinista procurou a pessoa que lhe fornecera o aviso salvador, mas ninguém aparecia. Intrigado, continuou na busca, quando encontrou no chão um grande morcego agonizante. O enorme voador bateu suas asas à frente do farol, em forma de dois braços agitados, e caiu sob as engrenagens.
O maquinista retirou-o com cuidado e carinho, lembrou-se de sua oração sincera, invocando a proteção de Deus, antes de partir em viagem.
E, ali mesmo, ajoelhou-se, ante o morcego que acabava de morrer, exclamando em alta voz: “Pai Nosso, que estás no céu, santificado seja o teu nome, venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na Terra como no Céu: o pão nosso de cada dia dá-nos hoje, perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos os nossos devedores, não nos deixes cair em tentação e livra-nos do mal, porque teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Assim seja.”
Quando acabou de orar, grande quietude reinava na paisagem. O maquinista chorava de emoção e reconhecimento, agradecendo ao Pai Celestial, que salvou sua vida, usando um animal que infunde tanto pavor às criaturas humanas. E até a chuva parou de cair, como se o céu silencioso estivesse igualmente acompanhando a sublime oração.
Verificamos, usando perguntas, o que os evangelizandos entenderam da história.
O que mais chamou a sua atenção nessa história?
Você acha que foi um milagre o trem ter sido salvo?
Será que a oração que o maquinista fez, antes de partirem em viagem ajudou? Por quê?
Você acha que se o maquinista não tivesse feito uma prece sincera, o final da história seria o mesmo?
Ouvimos as respostas, reforçamos o entendimento e esclarecemos quando foi necessário.
Atingimos o objetivo de fazê-los compreender que a prece é a melhor forma de nos ligamos aos Espíritos Superiores , e que a espiritualidade maior vem em nosso auxílio toda vez que a nossa prece é feita com fé e com respeito, quando está envolvida pelos nossos melhores sentimentos.
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