Contar a história usando as imagens (Plano de Aula nº 5, páginas 80 a 86).
Pompom era um lindo pintinho, mas causava muita preocupação
à mamãe Pena Branca. Sabem por quê?... Porque era muito travesso! E pior ainda,
esquecia-se dos conselhos da mãezinha rapidamente. Por isso mesmo,
aconteciam-lhe muitas coisas.
Certa vez, caiu numa valeta recém-aberta, molhando-se até os
ossos. Outra vez, quase ficou nas unhas afiadas de dona Gata Brava, por ter ido
implicar com os seus gatinhos.
Dona Pena Branca andava muito triste com Pompom. E dizia
sempre:
– Você vai mal, meu filho. Você não me atende... Um dia você
vai se arrepender...
De fato, mamãe tinha razão, pois esse dia chegou. Sabem
quando? Foi numa tarde muito quente, logo depois do meio dia.
– Cloc, cloc... –– falou, dona Pena Branca –– vamos dormir
um pouco. Está muito calor... Ninguém vai sair.
E, assim dizendo, aninhou-se logo, cercada de seus
pintinhos. Dentro de poucos segundos, toda família dormia. Aliás, quase toda!
Porque Pompom estava bem acordado, embora estivesse com os olhinhos fechados. O
travesso pintinho pensava:
Não gosto de dormir... Só de passear... Por que mamãe não
quer que a gente saia?... Apenas uma voltinha... Não há mal nenhum...
Pompom não aguentou mais. Levantou-se e saiu a passear. Os
bichinhos estavam todos dormindo...
“Por essa não esperava eu –– pensou –– Também, está tanto
sol”...
Pompom já estava muito cansado, quando avistou uma árvore.
Mais que depressa, correu para ela.
– Uff! que calor!... Encontrei bem a tempo esta sombrinha!
E aninhou-se embaixo da árvore, bem junto ao tronco. Estava
tão cansado que, não demorou muito, começou a piscar, a piscar... até que
adormeceu profundamente. Mas aí aconteceu o pior: Pompom foi aninhar-se
justamente sobre a saída do reino de dona Formiga Amarela.
Ora, as formigas tinham de sair para o trabalho do dia e lá
estava aquela coisa mole cheia de pena bem na abertura do túnel. Que fez então
dona Formiga Amarela?... Nada mais do que isto: reuniu todas as formigas e deu
ordem:
– Atenção, pelotão! Marchar! Atacar! Já!
Pompom acordou com uma dor aguda num lugarzinho gordo e
macio...
Sonolento, ainda, abriu os olhos e logo saiu às pressas, piando,
piando, tal a quantidade de picadas que recebeu.
Pompom chegou correndo em casa assustando a todos. Mas mamãe
Pena Branca logo viu que a dor horrível de que ele se queixava era consequência
das picadas das formigas.
Resultado: Pompom inchou tanto, tanto, que não podia andar
direito. Tinha de ficar horas e horas de molho numa salmoura... E durante muito
tempo escondeu-se de todos, tão feinho estava. Mas a lição foi boa, pois parece
que Pompom está mais atento aos conselhos de mamãe Pena Branca que anda agora
mais despreocupada e mais feliz.
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