Antes de iniciar a atividade, deixar
revistas, tesouras, cola, lápis preto, lápis de cor, giz de cera e papel A4, em
quantidade suficiente para todas as crianças, sobre a mesa.
Procurar colocar uma criança sentada
o mais distante possível da outra.
Iniciar explicando que faremos uma atividade
diferente, especial, vamos fazer uma atividade que deve ser realizada por um
de cada vez, começando sempre pela criança X, rodando em um determinado sentido.
Reforçar que é muito importante seguirmos essa orientação, pois ninguém mais
vai poder falar durante a realização da atividade.
Com uma fita adesiva larga, “fechar”
a boca de todos, inclusive dos evangelizadores.
Permanecer assim, todos com a boca
fechada pela fita e em silêncio, por uns 3 minutos.
Após esse tempo, mostrar um papel com
a seguinte instrução:
à UM DE CADA VEZ DEVE IR ATÉ A MESA, PEGAR
UMA REVISTA, UMA TESOURA, UMA COLA, UM LÁPIS E UMA FOLHA DE PAPEL. DEPOIS DEVEM
VOLTAR NOVAMENTE PARA O SEU LUGAR.
Quando todos tiverem com o material
na mão apresentar novas instruções, uma a uma, apresentando a seguinte quando todos
tiverem terminado a anterior:
à PROCURAR NA REVISTA 3 (TRÊS) ROSTOS.
à CORTAR OS ROSTOS.
à RECORTAR OS OLHOS, AS ORELHAS E A
BOCA DOS ROSTOS.
à COLAR O ROSTO NA FOLHA DE PAPEL.
Quando todos tiverem terminado de
colar os rostos no papel, dar mais uma instrução:
à AGORA CADA UM VAI DESENHAR O SEU
PRÓPRIO ROSTO, MAS SEM OLHOS, ORELHAS E BOCA.
Depois pedir, ainda por escrito:
à AGORA UM POR UM DEVE IR ATÉ A MESA E
ESCOLHER GIZ DE CERA NAS CORES QUE IRÃO USAR PARA ENVOLVER ESSES ROSTOS. AS
CORES DEVEM REPRESENTAR COMO VOCÊS IMAGINAM QUE ESSAS PESSOAS ESTÃO SE
SENTINDO, SEM PODER VER, OUVIR E FALAR.
Quando terminarem de contornar os
rostos, tirar a fita das bocas. Pedir então que realizem a mesma atividade, mas
dessa vez a evangelizadora vai dar as instruções oralmente, e eles vão manter
os olhos, as orelhas e a boca dos rostos recortados da revista e vão desenhar
seus rostos completos, novamente envolvendo com as cores que representam os
sentimentos das pessoas que podem ver, ouvir e falar.
Quando terminarem manter um diálogo perguntando
se foi fácil entender as orientações escritas, se quando elas foram faladas
ficaram mais claras.
Pedir a cada um que explique os
sentimentos dos rostos sem olho, orelha e boca e os sentimentos dos rostos com
olho, orelha e boca.
Perguntar se a palavra falada é
importante para eles.
Questionar “Se a palavra é tão
importante, será que nós temos cuidado quando a usamos?” Ouvir as respostas.
Explicar que tem palavras que são como
um soco ou como uma espada, elas agridem quem ouve. Outras palavras são como algodão,
como um beijo, elas acariciam a quem ouvem.
Refletir “nós usamos nossas palavras
para agredir ou para acariciar as pessoas com quem convivemos? Temos ouvido
palavras que nos agridem ou que nos acariciam?”
Devemos lembrar sempre que as
palavras nos foram oferecidas por Deus para melhoramos os nossos relacionamentos,
por isso devemos fazer bom uso da nossa palavra, devemos usá-la como forma de
expressar os bons sentimentos que possuímos e evitar usá-la como arma, que fere
e agride o nosso próximo.
Concluir que devemos tratar o outro como gostamos
de ser tratados, com carinho, amor e respeito.